sexta-feira, 31 de outubro de 2008

OS QUATRO OVOS
















Eu peguei os 4 ovos que podia, depois escorreguei em um morro e sai descendo de bunda até onde as mulheres faziam rapadura
Estava num local que parecia uma cozinha, mas não tinha nenhum móvel lá. Havia várias caixinhas de ovos, e cada uma tinha quatro ovos. Eu peguei uma destas caixinhas e saí dali. Cheguei num local, peguei uma vasilha e quebrei os quatro ovos lá dentro. Depois fui para um outro local. Daí, eu percebi que um ovo ficou boiando demais. Eu olhei e vi que ele estava podre. Então eu fui voltando para o local onde tinha pego os quatro ovos, para pegar outro. No caminho eu fiquei pensando que já tinha pego os quatro primeiros ovos. Então eu não podia pegar mais.


Fui para um local, que parecia um terreno sem construção nenhuma. Eu estava no alto de um pequeno morro e havia duas pessoas comigo. Estas duas pessoas desceram este morro, por um caminho que era bem difícil de descer, porque era quase um paredão. Eu então procurei outro local para descer. Fui caminhando até que achei um acesso mais fácil e fui descendo por ele. Mesmo sendo mais fácil, eu escorreguei, cai e fui descendo escorregando de bunda. Cai num local bem grande, parecendo uma cozinha muito grande. Tinha uma mesa bem grande e sentada à mesa, havia várias mulheres.


Elas falavam do trabalho voluntário que faziam para arrecadar dinheiro para os pobres. Elas vendiam rapadura. Elas estavam comendo alguma coisa. Eu fiquei pensando que elas nem me ofereceram algo para comer. Depois imaginei que deveria ser o jeito delas, de não oferecer nada a ninguém. Nisto veio a Nathalia e deu um cutucão nas minhas costas. Eu levei um susto e fiquei com as costas doendo. A Nathalia ficou rindo. Sai dali e pensei em voltar para onde tinha pego os 4 ovos, para pegar outros quatro.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

FORMANDO NA 4ª SÉRIE


Sentei orgulhoso na mesa da professora, para tirar a foto de formatura. Tinha dez anos, estudava no Grupo Escolar Padre Matias Lobato. Primeira escola de Divinópolis, construída em 1917. Eu estava na 4ª série. No final deste ano, ganhei da minha professora Clarisse Amaral, um álbum de figurinhas com as figurinhas encartadas no centro do álbum, claro. Era só destacar e colar. Ganhei devido ao bom comportamento que tive durante o ano. Na verdade ela deu um álbum igual para uns 20 alunos, mas, importante que eu ganhei. Neste mesmo ano, me formei na 4ª série, com a média “5”, que era o mínimo para aprovação.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

PULAR PARA VOAR E CAIR LENTAMENTE


Eu estava no Bairro Esplanada, na rua da casa da minha mãe. Em frente a casa dela. Eu saí correndo, dava um pulo, tentando sair voando. Eu fiz isso diversas vezes. Algumas vezes eu ia quase que conseguindo mais caia novamente. Eu sabia que para eu voar, eu tinha que arrepiar o corpo todo, na hora em que pulasse. Quando meu corpo arrepiou, eu saí voando. Eu vi os funcionários da rede ferroviária saindo, vi algumas pessoas jogando bola. Eu voava por ali mesmo. Ninguém se importava de eu estar voando, nem olhava para mim. De repente eu comecei a cair e fui caindo muito rápido. Quando fui chegando perto do chão, cai em câmara lenta. Em pé.



domingo, 26 de outubro de 2008

ANDANDO 1.200 QUILÔMETROS


Precisava chegar no mar para surfar, mas o mar estava muito longe e eu estava andando a pé. 
Estava numa rua de uma cidade. Havia várias pessoas passando por ali. Eu estava de bermuda e sem camisa. Eu carregava uma prancha de surf. Eu procurava pelo mar. Quando perguntei a uma pessoa que passava, para onde estava o mar, ela me disse que ficava a 1.200 quilômetros dali, e que eu deveria andar muito até chegar lá. Esta pessoa então me mostrou uma estradinha e disse que era para eu seguir por aquela estrada que chegaria lá. Eu fui indo pela estrada, e pouco depois cheguei ao alto da subida da estrada e vi o mar lá em baixo.


Fiquei pensando, se já tinha andando 1.200 quilômetros. Fui até o mar para surfar. Quando mais eu andava mais o mar parecia se afastar. Foi aí que percebi que o mar estava muito longe de mim e que eu tinha que andar muito até chegar lá.

sábado, 25 de outubro de 2008

FLUTUANDO COM A BARRA NA MÃO


Eu estava num local onde havia uma montagem com barras de ferro, formando um retângulo grande. Havia dentro deste retângulo, algumas barra de ferro, de um metro mais ou menos. Havia um menino que estava numa destas barras, de cabeça para baixo. Os pés dele ficavam na barra, como se fosse uma ima. Numa outra barra um pouco maior, havia de um lado dela, escrito a palavra “children”. Eu segurei a barra e uma criança segurou do lado que estava escrito children. Então nós saímos flutuando. Mas não fomos muito alto, parecia que estava pesado demais. 


Eu disse para esta criança, que aquela barra fazia a gente flutuar, mas não estava conseguindo com nós dois. Depois de flutuar um pouco, voltamos até a armação, aonde chegou um homem e pegou a barra e saiu com ela, dizendo que ele iria voar.


DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...