terça-feira, 30 de junho de 2009

A SOMBRA QUE QUERIA ME PEGAR


Vinha de trás da casa, para o terreiro da casa da minha mãe. Só que estava tudo invertido. O corredor atrás da casa da minha mãe fica a direita de quem entra, mas ali estava a esquerda. A casa estava do lado ao contrário. Estava meio escuro. Saindo de trás da casa e chegando ao terreiro, vi um objeto redondo com uma imagem de um monstro no centro. Nisto uma sombra saiu deste objeto e veio em minha direção dizendo que iria se grudar na minha sombra e nunca mais sairia dali. Quando ela se aproximou dos meus pés, peguei uma faca que estava ali no chão, e finquei-a no chão, em cima da sombra. 


Esta sombra ficou presa, tentando sair. Sai correndo e fui para trás da casa, onde encontrei o Carlos Magrelo, que trabalhou comigo na Rede. Disse a ele que uma sombra queria me pegar. Ele começou a rir e disse que ia ver o que era. Eu disse que ele podia ir, porque eu iria embora, porque minha sombra ela não pegava. E fui para o jardim da casa da minha mãe.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

TENTANDO RESPIRAR DENTRO D'ÁGUA


Estava numa sala onde havia dois homens. Um sentado a mesa e outro numa cadeira de frente a esta. Eu estava sentado do lado. Eu fazia um seguro, mas não sei de que. O homem sentado a mesa preenchia meus dados. Depois o homem que estava sentado de frente, pegou uma mini calculadora e a colocou dentro de outra maior. Esperou um pouco e disse que meu cadastro tinha dado algumas restrições. Mas disse que achava que não atrapalharia eu fazer o seguro. Nisto já me vi no meio de uma inundação, juntamente com aqueles dois homens. Um deles jogou uma bolsa preta dentro d’água, dizendo que era uma doação. A bolsa afundou. 


Eu disse que doações deveriam ser feitas pessoalmente, enviadas via água, podiam não chegar. A inundação em que a gente estava acontecia na rua do posto central, que ia até os ex-combatentes. Eu boiava deitado de barriga para cima, e só com o rosto fora d’água. Fazia muito esforço para respirar. A água chegava aos meus ouvidos e deixando mesmo só o nariz e olhos fora d’água. Temia que a água cobrisse meu nariz e viesse a afogar. Fazia muito esforço para chegar ao posto dos ex-combatentes, onde daria pé. Respirando com muita dificuldade.

sábado, 27 de junho de 2009

PROCURANDO MEU LOCAL DE TRABALHO


Estava no pátio de uma empresa. Nesta parte do pátio parecia uma fundição. Estavam ali algumas pessoas e uma delas era meu chefe da Ecomed. Sai andando dali e fui parar numa outra parte da empresa. Onde tudo era mais limpo e parecia um pátio de escola. Havia várias pessoas andando por ali. Fiquei com sede e fui procurar um bebedouro. Via várias mulheres e homens, mas não perguntava a eles onde ficava este bebedouro. Depois de ficar andando por ali, vi o tal bebedouro. Chegando nele, tinha uma mulher bebendo água. Quando ela terminou, comecei a beber água, quando um homem parou do meu lado, esperando eu terminar para beber água também. 


Não gostei de ele estar ali, porque não gosto de beber água com alguém esperando eu terminar. Então parei de beber água e fui procurar o caminho por onde eu voltaria para meu local de trabalho. Mas eu não encontrava de jeito nenhum. Andei bastante de um lado a outro, passei por várias mulheres rindo. Mas não perguntava a ninguém qual seria o caminho. Depois cheguei num corredor, onde havia duas mulheres idosas fazendo comida. Então cheguei perto delas e disse: “oi meninas”. Elas responderam “oi”. Nisto vi uma portinha de ferro, que era justamente a entrada para o local onde eu trabalhava. Ao entrar ali, encontrei com a Jaqueline e seus dois filhos. 


A Fernanda, que tem 13 anos atualmente, tinha ali uns 5 anos e me cumprimentou: “oi Thymonthy”. Disse “oi Nandinha”. Depois vi o Ziquinho, que atualmente tem 6 anos, mas ali ele tinha uns 13 anos. Estava da minha altura. Ele me cumprimentou pegando na minha mão. Eu assustei com ele. Tinha a metade do rosto pintada de azul. Os dentes pintados de preto, cabelo tipo panque. Pirceg na boca, na orelha, no umbigo. Usava uma camisa que era meia camisa. Olhei para a Jaqueline, mãe deles e perguntei se o Ziquinho tinha virando Roqueiro. Ela apenas riu. Então fui pegar na mão dela. Ao pegar, vi que a mão estava toda enrugada. 


Então eu disse que ela estava com mão de velha. Ela riu e fez sinal para eu parar de falar. Nisto vi que atrás dela tinha uma velhinha, que tinha enfiando a mão por debaixo do braço da Jaqueline, e era a mão desta mulher que eu tinha pegado. Mas continuei falando que a mão era de velha. A Jaqueline ria e dizia que eu só falava besteira e não sabia ficar de boca fechada. Então disse a Jaqueline que eu queria pegar era na mão dela e não da velha. Ela ria muito e dizia que eu era bobo demais.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

COMPRANDO PASTEIS A 11 REAIS


Estava numa pastelaria. Pedi à mulher que me atendeu, para arrumar para eu levar, 6 pastéis. Ela pegou dois saquinhos pequenos, e com as mãos, pegou três pasteis e tentou colocá-los em um saquinho. Como não cabia, ela amassou os três e os colocou neste saquinho. Fez o mesmo com os outros três. Mandou que eu pagasse no caixa. Fui ao caixa, que ficava um pouco distante de onde se comprava os pasteis. Quando fui tirar minha carteira no bolso da calça, não a encontrei. Então voltei ate onde comprei os pasteis para ver se não havia deixado cair lá. Nisto vi minha carteira, ao lado da massa de pastel que uma mulher estava abrindo no cilindro. Então pedi a ela a carteira. Ela me entregou e fui ao caixa pagar. 


Perguntei quanto era. A moça do caixa disse ser 11 reais. Tirei da carteira uma nota de cinco e três de dois reais. Ficou apenas uma de vinte reais. Depois que paguei a moça e sai, fiquei pensando se eu só teria aquele dinheiro mesmo. Se a tal mulher não teria pegado alguma nota minha. Mas como eu nunca sei quanto tenho na carteira, nunca conto antes, fui embora imaginando se ela havia pegado ou não. Fui até um apartamento. Tinha duas crianças de uns 5 anos, que eu tomava conta. Perguntei a estas crianças, por uma terceira que eu não via ali. Elas me disseram que ele estava pendurado do lado de fora. 


Fui até a janela e olhei para o lado e onde tinha uma sacada, estava um policial de pé, e a tal criança, agarrada na parede, quase no teto, como se fosse o homem aranha. Falei para ela descer, senão iria machucar. Sai da janela para ir até a tal sacada, para pegar o menino. Quando sai da sala, entrei num grande salão, onde havia um policial sentando á mesa. Outro estava em pé e o tal menino caído no chão. O policial que estava de pé, disse que o menino tinha desmaiado. Então disse a ele que aquele menino era meio doido mesmo, e fingia que desmaiava toda hora, só para a gente carregar ele. Nisto o peguei no colo. Ele tinha uns cinco anos, mas estava com a cabeça de homem adulto e com barba. 


Quando entrei na sala, carregando este menino, ele pulou dos meus braços e foi brincar com os outros dois que já estavam ali. Ao sair correndo, ele esbarrou numa mesinha que tinha ali, deixando cair uma peça, que seria uma obra de arte, que estava em cima desta mesa. A tal peça caiu e quebrou. Então comecei a dizer que a dona do apartamento iria chingar todo mundo pela peça quebrada. Então fui colocar os pedaços da peça quebrada no lixo.

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...