segunda-feira, 30 de novembro de 2009

MANGAS E TIRINHAS PARA CALCULAR AUMENTO SALÁRIAL


Estava em uma sala. Havia algumas pessoas ali. Estava em pé, encostado em uma parede. Ao meu lado tinha duas cadeiras, onde dois homens estavam sentados. Coloquei no chão, ao meu lado, um saquinho plástico com algumas mangas dentro, devia ter umas 5 mangas. Havia uma mesa, em cima desta mesa havia uma caixinha de madeira, destas usadas para colocar documentos em cima de mesa. Coloquei ali algumas tirinhas de papel azul. Nisto chegou um menino com uma tesoura e cortou algumas destas tirinhas que coloquei ali. Então eu peguei as tirinhas novamente, inclusive as cortadas, e fiquei segurando as mesmas na mão. Nisto chegou um homem e sentou à mesa. Ele chamou os dois que estavam sentados, mas depois disse que era minha vez. 


Peguei as mangas, coloquei em cima da mesa, sentei na cadeira. Disse ao tal homem que eu estava ali desde as 7 da manhã. Ele olhou para o relógio, disse que eram 11 e meia. Disse que eu tinha esperado pouco. Depois disse a ele que um menino tinha cortado algumas tirinhas. Ele disse que não tinha problemas, com as mangas e as tirinhas, mesmo cortadas, daria para ele calcular quanto seria o aumento do meu salário.


sábado, 28 de novembro de 2009

O ATAQUE DOS TRATORES


Os tratores chegaram em toda a borda da cidade que ficava dentro de uma cratera de um antigo vulcão.
Estava num local, cercado de altas montanhas. Era na verdade, um grande buraco. Só que isto, era na Grécia antiga. Eu estava vestido como os gregos antigos, assim como várias outras pessoas ali. Algumas daquelas pessoas, que deveriam ser os líderes, planejavam um ataque a algum povo da região. Eles gesticulavam muito. Nisto, apareceu ao redor daquele buraco, por toda a montanha, o que seria aqueles povos, que os gregos atacariam.


Só que eles chegaram com tratores e todos de uma única vez, empurraram milhares de tijolos, para onde a gente estava na tentativa de soterrar a gente. Mas como o buraco era muito largo, à medida que os tijolos caiam, a gente ia subindo nele. Eles não paravam de jogar os tijolos ao redor de todo aquele buraco. E a gente não parava de subir nestes tijolos. Até que o grande buraco ficou nivelado com as altas montanhas. Então, não vimos ninguém ali. E nem sinal dos tratores.


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FRIO INSUPORTÁVEL


Estava andando com muitas pessoas. A gente ia por um local que parecia ser o pátio de uma empresa. Estava fazendo muito frio. Estava insuportável o frio que fazia. Muitas pessoas já iam bem a frente da gente. Parei perto do que seria meu local de trabalho, onde meu chefe estava em pé, encostado na mesa. Nisto algumas pessoas foi parando também. Nisto, um dos que parou ali, pegou o telefone e fez de conta que estava falando com alguém. Mas ele nem havia discado. Ele disse: __Não vamos conseguir trabalhar, esta fazendo muito frio. Precisamos ir embora__ este meu chefe então disse que aquela brincadeira poderia surtir efeito. Nisto, as pessoas que iam bem lá à frente, pararam. Depois começaram a voltar. 


Então alguém disse que todos estavam dispensados, porque estava frio demais e era impossível trabalhar. Todos nós fomos voltando. Só que bem lentamente e alguns até ficavam parados conversando. À medida que a gente voltava, o frio parecia diminuir. Então disse para a pessoa que estava do meu lado, que se agente não fosse embora rápido, eles iriam mandar a gente voltar e trabalhar. Eu também não estava indo embora. Fui para uma seção, onde tinha algumas pessoas ali conversando. Nisto vi um cara, sentado numa bancada, balançando os pés, me olhando o tempo todo. 


Então vi que era a pessoa que tinha me chamado para irmos ao estacionamento do shopping, esvaziar todos os pneus de todos os carros, só de sacanagem. Como eu não queria ir, fiquei pensando como eu iria despistar dele, para ir embora sem que ele me visse.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

TUDO BRANCO


Estava num local que parecia ser um deserto. A areia era branca. Não se via nada verde em volta. Nisto, sai voando velozmente, quase que tocando o chão. Para qualquer direção que eu fosse só se via areia branca. Decidi parar. Fiquei deitado de costas, com as pernas esticadas, um braço para cima e outro para baixo. Fiquei ali imóvel, não me mexia. Nisto chegou um homem vestindo roupa branca. Ele começou a jogar álcool em cima de mim. Ele iria colocar fogo para eu morrer queimado. Nisto ouvi vozes dizendo que era para eu reagir, para sair dali. Que eu não devia me entregar que eu podia sai correndo, se quisesse. Mas eu não conseguia nem me mexer. 


Ele continuou jogando o álcool. Ele só não jogava no meu rosto. Quando ele foi acender o fósforo, apareceu uma mulher, também vestida de branco, e me puxou dali. Saiu me carregando, sem tocar em mim. Parecendo que usava apenas uma força da mente. Ela fez o caminho de volta, que eu tinha feito voando, rente ao chão. Deixou-me deitado, na mesma posição que eu estava só que, em cima de algumas tábuas. Algumas pessoas passavam ali, me olhavam, mas continuavam andando, eu continuava na mesma posição, imóvel, como se estive morto, mas ouvia tudo ao redor. Nisto a tal mulher chegou novamente e mandou que eu levantasse. Apenas virei os olhos para ela e disse: __Termina aqui__


terça-feira, 24 de novembro de 2009

O SILÊNCIO NA VESPERA DE NATAL


Estava no edifício que tinha seis andares. Estes seis andares eram de um apartamento só. Interligados por escadas internas. Como se fosse uma casa, só que de seis pavimentos. Sabia que tinha que subir no terraço deste prédio, pelo lado de fora. Sabia também que era dificílimo. Havia várias pessoas ali, mas todas estavam de cabeça baixa. Tocava uma musica ao longe, uma musica bem suave. Parecia que estava acontecendo um velório, onde havia um silêncio total, que era quebrado apenas pela música que vinha de longe. Estava no último andar. Havia uma mulher deitada numa cama de casal, com um homem. Esta mulher era a amante dele. Eles levantaram e saíram descendo as escadas, bem lentamente. 


Fui acompanhando os dois. Eles paravam perto das pessoas, não diziam nada. Apenas ficavam olhando. Entendi que este tal homem estava indo embora com a tal mulher, que seria sua amante. Paramos diversas vezes, sempre perto de uma pessoa. Quando chegamos ao primeiro andar, havia um corredor grande. Quase no final deste corredor, havia uma mulher, que também estava de cabeça baixa. Este homem então saiu lentamente em direção aquela mulher, deixando eu e sua amante ali, esperando. Ele parou em frente a tal mulher, ficou olhando e depois, abraçou sua cintura e os dois foi indo embora. Ele havia decidido ir com a esposa embora, deixando à amante. Nisto alguém gritou: __Venceu o amor verdadeiro__


Então peguei uma sacola com quatro pães de sal e sai correndo, subindo as escadas. A tal mulher que era amante, veio correndo atrás de mim. Nisto vi que um bezerro malhado, vinha correndo atrás de nós também. Então disse para a tal mulher que eu não queria aquele bicho vindo atrás, que eu não gostava de bezerro. Ela então segurou o tal bezerro numa das escadas. Quando cheguei no que seria o ultimo andar, sai do lado de fora da janela. Havia um imenso portão, que vinha do chão até esta altura do sexto andar. Subi neste portão, que era feito de grade, para acessar o terraço. Quando cheguei ao terraço com a sacola de pães, a joguei ali. 


Depois fiquei pensando que tinha levado o pão cedo demais. Que eu sempre comprava no final da noite para que de manhã ainda estivesse bom. Mas nem tinha anoitecido ainda, e que o pão ficaria velho. Depois pensei que eu compraria outro, caso achasse que ficaram velhos. Então fui descendo dali, porque era véspera de natal, e precisava estar dentro daquela casa até a meia noite.



DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...