quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O DRAGÃO ALIENÍGENA



O desenho do dragão que tinha na embalagem se movimentava como se ele estivesse preso dentro do desenho.
Estava num local que seria uma delegacia de policia. Estava com um saquinho de plástico que teria um quilo de linguiça dentro. Neste saquinho tinha uma pequena imagem que seria do fabricante. Cheguei diante do delegado que estava em pé, diante da mesa, disse que iria acabar com aquilo. Abri o saquinho o joguei toda a linguiça na parede. Mas quando ela batia na parede se transformava em uma espécie de mingau de linguiça e ia escorrendo pelas paredes em que joguei. 


Quando terminei de jogar e fiquei olhando aquele mingau escorrendo pela parede, o delegado me perguntou por que tinha feito aquilo. Mostrei para ele o desenho do saquinho. O desenho se movimentava como se fosse algo aprisionado ali. O desenho era de um dragão que tinha o rabo como se fosse uma serpente. Mostrando o desenho se movimentando para o delegado, disse que aqueles alienígenas não iriam viver neste nosso planeta. Joguei o saquinho em cima da mesa do delegado e sai por um corredor que tinha ao lado da sala do delegado. 


Tinha no final deste corredor uma espécie de vendinha. Em cima de um armário, vi um pacotinho de linguiça. Disse para o vendedor que queria um quilo de linguiça. Sentado no chão, do lado de dentro desta pequena venda, tinha um homem limpado o armário com um pano. O vendedor pesou a linguiça e disse que tinha apenas 900 gramas. Perguntei se não havia outro pedaço por ali porque eu queria um quilo. O tal homem que estava no chão disse com uma voz de pessoa meio abobada que não havia mais, tinha acabado tudo. Fiquei com um sorriso meio irônico e pensei que eles ainda não sabiam que eu tinha jogado tudo na sala do delegado. Sai dali e fui embora.





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