quinta-feira, 30 de setembro de 2010

INEVITÁVEL


Estava subindo para o apartamento onde moro, pelas escadas. As escadas do prédio eram aquelas tipo “vai e vem”. Nas escadas não tinha corrimão. Quanto mais eu subia e olhava pelas laterais da escada, para baixo, mais imaginava eu caindo e como eu chegaria lá em baixo, todo quebrado. Quando cheguei ao final da escada, para acessar meu apartamento, tinha que subir em uma viga que deveria ter uns 50 centímetros de largura. Fiquei tentando subir, mas não conseguia e neste instante, quase cai pelo vão das escadas, uma vez que não havia corrimão para proteção. Fiquei assustado e quando olhei para um canto, me vi sentando e respirando com dificuldades. Ao me ver, dei um grito muito forte. Só que o outro “eu", que estava ali, também gritou junto comigo. Virei para outro lado, imaginando ser apenas uma ilusão minha. Quando olhei novamente, lá estava eu com muita dificuldade para respirar. 


Gritei novamente, assustado por me ver ali sentado. O outro “eu” gritou também. Então entendi que eu estava assistindo minha própria morte. Comecei a gritar de novo. Sempre quando eu gritava, o outro “eu” gritava também. Parei de gritar e fiquei me olhando. Pude ver eu com muitas dificuldades de respirar, até que assisti a mim mesmo, morrendo. Então, este outro eu que estava sentado respirando com dificuldades, parou de respirar, a cabeça caiu para frente e morreu. Ai que gritei muito, mas o outro “eu” já não gritava e nem se mexia mais.


sábado, 25 de setembro de 2010

CASA ABERTA PARA AS ORAÇÕES


Estava vindo por uma rua. Vinha correndo muito. Nisto uma criança passou correndo mais rápido que eu. Ela virou na esquina, para a esquerda, mesmo sentido que eu ia. Ao virar também, gritei com o menino, dizendo: __Ha garoto! Querendo ser melhor que eu né!__ A casa que eu ia entrar ficava logo ali perto da esquina. Entrei rapidamente no portão da garagem, que era de grade e único acesso a casa. Depois de uns 5 metros deste portão, tinha outro, só que todo fechado. Eu tentava abrir o portão rapidamente, pois temia que o pai do garoto viesse brigar comigo, por eu ter reclamado dele correr mais que eu. 


Por mais que eu tentava, não conseguia abrir o tal portão. Nisto, um homem de dentro da casa abriu o tal portão. Entrei e pedi ao tal homem que fechasse logo o portão. Ele disse que não poderia, pois as pessoas já estavam chegando para as orações. Olhei e vi chegando várias pessoas, que iria rezar na minha casa. Deveria ter uma 50 pessoas. Elas já entravam rezando, todas com um terço na mão.



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

SER FAMOSO


Estava indo por um quarteirão fechado abraçado com a Nathálya. Passamos por um carro estacionado neste quarteirão fechado, onde três homens vendiam cachorro quente. Quando chegamos na Rua Goiás, eu deveria ir para a esquerda e a Nathálya para a direita. Então disse para a Nathálya que iria com ela até onde ela iria e depois voltaria. Seguindo abraçado com ela, alguém chegou perto de mim, oferecendo canetas. Eu disse que não tinha dinheiro. O vendedor disse que eu não precisava pagar nada. Então virei para a Nathálya e disse que o bom da vida, era ser famoso.



domingo, 19 de setembro de 2010

DELEGADO SEM MEMÓRIA


Vinha andando pela beira do rio, no bairro Porto Velho. Havia um terreno grande nesta margem. No meio deste terreno havia um caminho por onde as pessoas passavam, para se evitar dar a volta neste grande terreno. Quando andava por este caminho, ouvi gritos. Percebi então que a policia vinha correndo por este caminho. Então, sai correndo imaginando que a policia queria me pegar. Depois que atravessei o terreno, corri em direção ao rio e pulei dentro do rio, para atravessá-lo. Nisto os policiais também pularam no rio. Fiquei imaginando o que eu teria feito para eles me perseguirem. Sai do outro lado do rio, no bairro Esplanada. Eles continuavam atrás de mim. 


Resolvi então parar e perguntar por que eles estavam me seguindo. Eles pararam e disseram que eu tinha dito para eles me seguirem. Que eles estavam apenas obedecendo ordem minha. Perguntei por quê. Eles disseram que eu era o delegado. Disse que não me lembrava de nada. Disseram que eu tinha perdido a memória quando caí de uma árvore. Que isto tinha acontecido a mais de um ano. E desde então, eles continuavam me seguindo.

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...