segunda-feira, 26 de abril de 2010

O ARMÁRIO 251


Estava num local onde não sei onde era. Estava junto com meu pai, que brincava com uma faca. Ele fingia que mandava a faca com uma mão, mas ia com a mão sem a faca, em direção a gente. Numa destas brincadeiras, ele acertou meu rosto, fazendo um corte na testa. Mas só arranhou. Sai dali e entrei num galpão bem grande, quadrado, que parecia aqueles que têm em fundição. Ao redor de todo este galpão, havia armários, tipo aqueles que são destinados para os funcionários. Ao entrar na porta do galpão, que ficava bem na quina do mesmo, sai procurando meu armário, começando pela minha esquerda. 


Eu procurava pelo numero do meu armário, que era: 251. Andei toda a extensão da parede, depois a outra, a terceira parede e já estava na quarta parede e nada de ver meu armário. Perguntei por algumas pessoas que estavam ali, se sabiam onde foi parar meu armário. Então uma pessoa me levou até o armário de alguém, que ficava quase junto à porta onde entrei, só que do lado direito. Abriu o armário desta pessoa, e lá dentro estava o meu armário. Isto é: meu armário estava dentro de um armário. As pessoas que estava ali ficaram dizendo que agora o tal dono do armário, não poderia mais fechar o armário dele, pois eu tinha que acessar o meu. 


Ao sair pela porta onde entrei, já estava de volta onde meu pai brincava com a faca. Decidi ir embora, antes que meu pai me acertasse de verdade.

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