quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SALVANDO A MIM MESMO


Estava numa sala. Havia uma cama na minha frente, onde havia uma pessoa sentada e com um capuz na cabeça. Na parede lateral da cama, havia uma espécie de parapeito, onde havia uma velhinha segurando um rifle, apontando para mim. Na cama havia um travesseiro ao lado da pessoa encapuzada. Fui vagarosamente até a cama, deitei na lateral dela, ao lado daquela pessoa encapuzada. Ficando somente com as costas na cama e os pés no chão. Peguei o travesseiro e cobri meu rosto. Ao me deitar, a pessoa encapuzada ficou entre mim e a velhinha no parapeito. Com cuidado, tirei do meu bolso em revolver. Fui vagarosamente, passando a mão por trás da pessoa encapuzada e apontei o revolver por baixo da velhinha no parapeito. 


Nisto ouvi dois disparos do rifle, e ouvi o barulho das balas passando pelo travesseiro. Elas não me acertaram, então atirei por baixo da velhinha. À bala acertou e ela deu um grito. Levantei da cama e já não vi a velhinha ali. Tirei o capuz da pessoa que estava na cama e vi que era eu mesmo que estava encapuzado. Com o susto, já me vi fora daquele lugar. Nisto chegaram dois homens e me seguraram e colocaram um capuz em minha cabeça e disseram que iriam me levar para a chefa. Perguntei quem era esta chefa e o que queria comigo. Eles disseram que eu saberia, assim que estivesse com a vovó.



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