quarta-feira, 30 de novembro de 2011

AVIÃO SUPER MODERNO


Estava em um aeroporto. Este aeroporto tinha as pistas todas de pedra de calçamento. Estas pistas cruzavam umas com as outras e havia desníveis entre elas, que chegavam aproximadamente a um metro. Entre estas pistas havia canteiros gramados que não eram muito grandes e eles faziam a divisão das pistas. Em cada canteiro havia duas turbinas de avião. Os aviões não tinham turbinas, as turbinas que movimentavam os aviões, ficavam no aeroporto, nestes canteiros. Os aviões não eram fechados. Era uma plataforma plana, retangular e com grades de um metro de altura, nas laterais, para que as pessoas não caiam. Não havia cadeiras no avião. 


Havia algumas armações de ferro em forma de círculo, com um metro de altura aproximadamente, com duas aberturas diagonais. Subíamos neste avião, entravamos dentro destes círculos e viajávamos em pé, segurando na armação em forma de circulo. Depois de estarmos ali, segurando neste circulo, duas turbinas que estavam em um canteiro ao lado do avião, foram acionadas. O avião então começou a andar por aquela pista de calçamento. Ele foi acelerando e começou a levantar vôo, quando caiu em um destes desníveis que tinha na pista. Senti a sensação que temos quando o elevador começa a descer. 


Fiquei com medo de o avião cair. O piloto disse que iria dar a volta para tentar novamente. Ele retornou onde estávamos e saiu novamente. Olhei para ver se a turbina estava funcionando normalmente. Ela até saia vapores de água. O avião saiu rapidamente e quando chegou neste desnível, ele começou a subir. Foi subindo lentamente. Comecei a achar que ele não conseguiria subir o bastante para alcançar o vôo e pensei que a gente ia cair. O avião contornou e passou por cima das turbinas que estavam no canteiro e nos mantinha no ar. 


Continuei segurando firme na armação de circulo, ainda temendo e acreditando que o avião não conseguiria subir alto e voar normalmente. Mas ele foi subindo e voou alto. No alto, a gente tinha dificuldades de respirar, devido o vento no rosto.




domingo, 27 de novembro de 2011

FIM DE SEMANA NO SÍTIO




Eu não queria ir  passar o final de semana no sítio, eu nem gostava do campo, mas o que aconteceu lá, mudou minha opinião.
Estava em um carro, juntamente com três pessoas, indo para um sítio. O sítio era do dono do carro. Havia outro carro que vinha atrás, com mais quatros pessoas. Era sexta feira e a gente ia ficar até domingo neste sítio. Eu não queria ir, porque não gosto de sítio, fazenda e similares. Gosto de cidade mesmo. Mas este colega meu, que ia comigo, tinha insistido para eu ir, que acabei indo. Chegando neste sitio, não vi nada além de duas casas e muito mato. 

Já fiquei entediado só de imaginar como seria quando o sol se pusesse no horizonte, porque à noite no mato, eh um verdadeiro tédio. Nisto o dono do sítio disse que eu dormiria na casa de baixo, juntamente com outra pessoa. Ele e outros cinco ficariam na casa de cima. Já imaginei que estava sendo discriminado. Jogado na casa de baixo, que era um casebre, enquanto os outros ficavam na casa principal. O dono do sítio disse que não tinha cama para todos na casa de cima, por isto dois ficariam na casa de baixo. Fiquei imaginando, sobrou pra mim.
A casa de baixo deveria ter sido um antigo depósito. Só tinha um quarto e a cozinha. O banheiro ficava do lado de fora da casa. Sem sala, sem TV, Sem som, sem vídeo game, resumindo, era só um dormitório mesmo. A pessoa que foi comigo para este casa de baixo foi usar o banheiro e constatou que não tinha água. Foi falar com o dono do sítio. 

Ele foi até a roda d'água e disse que a bomba carneiro não estava mandando água, que deveria ter entrado ar na mangueira, mas ele só poderia consertar no outro dia, porque a noite era complicado. O bom era que a gente precisava ir pra casa só na hora de dormir. Até este momento a gente ficava com toda a turma na casa de cima ou andando pelo pomar em busca de alguma fruta.
A noite até foi tranquila, sem insetos, um friozinho até bom e acabou que dormi muito bem e só acordei quando vieram me chamar para o café da manhã. Quando fui tomar café, o dono do sítio já tinha tirado o ar da mangueira e já tinha água na casa onde eu dormia. O caseiro do sítio e sua esposa já tinham feito pão de queijo, bolo, e biscoitos.


Tinha queijo e frutas. O café da manhã estava muito bom, confesso. Não sou muito fã de sítio, mas confesso que tomar um café da manhã vendo apenas paisagens lá fora, tem um outro significado. Eh muito diferente que fazer isso na cidade. Pra quem gosta de tomar uma cerveja (eu não gosto de cerveja) o dia deve ser curto, porque ficam o dia todo na cerveja e no churrasco, ou dormindo.
E assim foi o sábado. Muita conversa, muita cerveja, muita comida, muito banhos na piscina natural formado pelo córrego que passa no sítio, gente tirando uma soneca pra todo lado, micos vindo roubar jabuticabas e vários pés de mexerica carregados e eu chupei muita mexericas. De tardinha vi algumas vacas passando próximo a casa central. Eu perguntei ao dono do sítio, só para puxar conversa mesmo, quem era o dono da fazenda onde as vacas estavam. 
Ele respondeu que era ele. Mas eu indaguei se ali não era um sítio. Ele disse que sim, mas foi comprando terras ao redor e hoje era dono de toda a terra em volta. Ele não quis desmanchar as casas porque foi ali que ele tinha começado a gostar de fazenda. Disse que tinha um casarão com vários cômodos na sede da fazenda, mas era ali que ele gostava de ficar com os amigos. Achei legal a atitude dele.  
Domingo não foi muito diferente, com churrasco, cervejas e apareceram ali algumas garotas para tomar banho na piscina natural. Eram as filhas do caseiro e suas amigas. Elas tinham o costume de tomar banho ali. Fizemos amizades com elas e com isso alguns de nós passamos boa parte do domingo na piscina com as garotas. Foi muito legal e bem diferente do que eu imaginava. Acabei que gostando de estar ali no sítio naquele final de semana. E antes do sol se por, viemos embora com a promessa de que voltaríamos, era só nos convidar.

SONHOS INUSITADOS


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

OS CACHORROS DAS RUAS E A GASOLINA AZUL


Estava em um local que seria minha casa. Estava no fim de tarde. Tinha que ir buscar algo em um local distante. Tinha a opção de ir por uma rua a direita de minha casa, mas fui pela rua da esquerda. Depois de andar bastante, fiquei pensando porque não tinha ido pelo outro caminho, que seria mais fácil. Cheguei numa rua onde ela dividia em duas, sendo que uma subia e a outra descia, ficando entre elas, uma parede de concreto. Nesta parede de concreto, havia uma cerca para que ninguém viesse a cair da rua de cima, na de baixo. Fui indo pela rua de cima, quando vi um homem sentado no chão, dormindo. 


Nisto vi vindo de longe, dois cachorro grandes de pelo amarelo. Eles vinham muito rápidos. Voltei correndo e perto do homem dormindo no chão, havia um portão naquela cerca. Passei pelo portão e foi a conta de encontrar o trinco para fechá-lo e os cachorros chegaram. Por pouco eles me pegavam. Fiquei ali agarrado naquela cerca que tinha um metro e meio de altura mais ou menos. Os cachorros ficavam pulando, tentando me pegar. Nisto vieram vários cachorros na rua de baixo. Deveriam ser uns dez. eles ficaram em baixo de onde eu estava esperando que eu caísse, para me pegarem. 


Fui andando por aquela cerca, me arrependendo de ter ido por aquele caminho. Nisto vieram chegando um homem e uma mulher, que seriam os donos dos cachorros. Eles disseram que não precisava ter medo. Disse que não confiava naqueles cachorros. Ao dizer isto, um dos cachorros começou a chorar. Então pulei para o outro lado e fui “afagar” o cachorro, para que ele parasse de chorar. Ele parou e ficou pulando na minha frente. Então o tal homem me deu um vidro, tipo estes de azeitonas, cheio de gasolina amarela. Era isto que eu tinha ido buscar. Sai dali com aquele vidro na mão, mas voltando pelo outro caminho. Desci uma escadaria e lá em baixo havia vários carros. 


Eles estavam abastecendo numa torneira que tinha no final da escada. Depois de abastecer, os motoristas faziam as manobras para saírem dali, em alta velocidade. Era como se estivem numa imagem acelerada. Passou perto de mim um bugre super veloz. Era assim com todos os carros. Perguntei a uma pessoa que estava olhando ali o que estava acontecendo. Ele disse que os carros estavam abastecendo com gasolina azul e por isto ficavam super velozes alcanssando velocidades incríveis. Decidi então jogar fora a gasolina amarela e abastecer o vidro que eu carregava, com gasolina azul. Fiz isto e fui indo embora pelo caminho contrário ao que tinha vindo.




terça-feira, 22 de novembro de 2011

CORRENDO PELA RUA MATO GROSSO


Vinha correndo pela Rua Mato Grosso. Estava anoitecendo. Corria não sei bem de que. Cheguei num local onde estava fazendo os escoramentos para uma nova marquise, visto que a que esta ali, estava toda quebrada. Correndo, tinha que passar por cima do escoramento que faziam. Fui passando rapidamente, evitando cair. Vi algumas pessoas sentada na beira do passeio, lendo livros. Continuei passando pela armação de madeira, até que cheguei na árvore que tinha ali. 


Pulei no galho da árvore e fui descendo pela árvore, de volta a rua. Continuei correndo, até que cheguei no local da Rua Mato Grosso, onde há uma escola bem no meio da rua. Contornei esta escola e continuei correndo pela Rua Mato Grosso, do outro lado. 



DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...