sábado, 24 de dezembro de 2011

PERSEGUIDO POR CACHORROS


Estava num local que parecia um quarteirão onde ocorria uma espécie de feira livre. Havia várias pessoas andando de um lado para outro e várias barracas vendendo algo. Nisto encontrei com o Nathan que vinha com uma mochila nas costas. Perguntei aonde ele ia. Disse que estava indo embora mais cedo. Fiquei pensando que então eu não precisaria levá-lo até sua casa, como sempre fazia ao sairmos do serviço. Poderia ir embora direto para minha casa. Nisto peguei uma caneta e fiquei brincando de espetar no lado da barriga dele, só para ele se assustar. Então quando fui fazer isto, ele rapidamente pegou minha mão e começou a torcê-la. Comecei a rir muito, mas depois a mão começou a doer bastante. 


Chegando numa barraca, ele largou minha mão e foi comprar cueca. Ele olhou algumas e disse que todas tinham um furo e por isto não levaria. Ele então seguiu o caminho dele e eu fui para outro local, que parecia uma casa. Só que era como o quarteirão da feira, mas cercada por paredes. Anoiteceu rapidamente. Ficou tudo meio escuro porque havia pouca luz nesta casa. Havia vários cachorros ali. Andava tranqüilo naquele lugar, porque haviam feito um acordo, permitindo que estrangeiros circulassem por ali à vontade. Quando caminhava naquilo que seria uma casa, quatro cachorros de porte pequeno começaram a latir para mim e começaram a dizer que estrangeiros podiam ficar ali, menos Americanos. 


E partiram em disparada atrás de mim. Sai correndo e vi uma escadaria que descia para o que seria um porão. Corri descendo estada escada, que deveria ter uns trinta degraus. No final da escada, havia um estreito corredor à esquerda. Como os cachorros vinham atrás de mim, não podia voltar. Segui por aquele estreito corredor que deveria ter uns 10 metros de comprimento. Chegando ao final deste corredor, havia uma porta e uma escadaria que levava de volta a parte de cima, onde eu estava. Havia uma pessoa tentando tirar o cadeado que estava aberto, mas passado na tranca. Tirei a mão da pessoa que estava ali, fiquei tentando tirar o cadeado, mas não conseguia, estava apertado demais. 


Como os cachorros já estavam chegando perto, sai correndo e subi as escadas, voltando para onde eu estava só que do outro lado. No final da escada, tinha uma porta. Ao passar por ela, tentei fechá-la. Mas a porta ficava uns cinco centímetros do portal e portando a lingüeta da maçaneta não a fechava. Fiquei segurando a porta. Os cachorros chegaram e começaram a forçar a porta, sempre gritando que “Americanos” ali não. Não conseguindo mais segurar a porta, abri a mesma, de modo que fiquei atrás dela aberta. Os cachorros passaram direto, em disparada, gritando que “Americanos” ali não podiam ficar. Quando saíram, desci novamente as escadas, para tentar sair pela porta que tinha o cadeado, lá em baixo. 


Chegando lá. A tal pessoa já tinha tirado o cadeado e a porta estava aberta. Sai por ela e a fechei. Lá fora parecia uma local onde acontecia uma construção. Estava bastante escuro. Andei um pouco e chutei o que seria as pontas dos ferros do alicerce que estavam fundidos no chão. Sai pulando, segurando o meu pé, devido à dor, quando bati a testa no que seria uma viga de laje. Sentindo muita dor na testa, andando mancando, escorreguei numa tábua e bati de bunda numa ponta de prego que tinha na tábua. Levantei gemendo de dor no pé, na testa e na bunda. Fui andando até que caí num desnível do terreno, que deveria ter um metro mais ou menos. Cai de costas. 


Fiquei pensando o que mais me faltava para acontecer, quando a tábua em que escorreguei, caiu em cima de mim, de ponta e em cima da minha barriga. Fiquei gemendo e me deu vontade de ir ao banheiro. Levantei com cuidado, para não me machucar mais e fui procurar onde era o banheiro. Ao pisar num feixe de ferro para construção, eles deslocaram do lugar, me fazendo cair de cara numa poça de lama que tinha ali. Pensei em ficar por ali, para não me machucar mais. Mas a vontade de ir ao banheiro me fez seguir em busca do mesmo. Andando um pouco encontrei o que seria o banheiro da construção. 


Ao abrir a porta para entrar no mesmo, encontro os quatro cachorros que me seguiam. Eles me olharam e disseram: “Americano aqui não”. Voltei, tentando correr dos cachorros, e bati novamente a testa numa viga, e desta vez com muita força. Então desmaiei.


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