sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A ESTAÇÃO, O TREM E A CÂMARA


















Estava em uma estação de trem. Esta estação era divida em duas partes, pois no meio tinha uma escadaria de uns seis degraus que levava da plataforma de embarque para fora dela. Estava sentado no segundo degrau vendo os trens que passavam. Havia três linhas que passavam na frente da estação. Vinha vindo uma composição na linha do meio. Ali quase em frente onde eu estava, esta linha do meio se unia a linha da beirada da plataforma, passando para duas linhas apenas. 


Quando o trem estava chegando próximo da união das linhas, o sinal vermelho acendeu, para que este trem parasse antes de passar para a linha da beirada. Ele parou rapidamente, como se para um carro. Nisto veio outra composição e passou pela linha da beirada em uma velocidade bem alta. Quando este trem acabou de passar, o sinal ficou verde e o trem da linha do meio seguiu em frente. Assim que ele entrou na linha da beirada da plataforma, veio outra composição nesta linha e bateu nesta composição que estava entrando na linha. 

Na batida, este trem da beirada jogou o outro para o lado que descarrilou e saiu derrubando todos os vagões. Sai correndo dali e fui até minha casa que ficava logo na parte de cima da estação. Em cima da mesa, peguei minha câmera e sai correndo para filmar o acidente, enquanto os trens ainda estavam capotando. Quando liguei a câmera, ascendeu a bateria vermelha, dizendo que não tinha carga. Voltei correndo até minha casa e encontrei só duas pilhas novas, mas a câmera precisava de quatro pilhas. 

Decidi colocar então duas novas com duas velhas. Tentava colocar as pilhas rapidamente e quanto mais pressa eu tinha mais eu demorava. Com pressa coloquei as quatro pilhas uma em cima da outra e tentava empurrá-las para que se encaixassem sozinhas. Mas não iam. Então fiz como deveria ser feito e coloquei as pilhas. Voltei até a plataforma e liguei a câmera, mas ele indicava que não tinha bateria. 



Então pensei comigo mesmo, que tinha perdido a chance de colocar no YouTube as cenas de uma batida de trem no momento em que aconteceu.




DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO

FAMÍLIA CORTEZ

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

NOS GALPÕES DA RFFS/A

















Estava andando em uma rua, quando entrei no que seria o galpão das oficinas da RFFS/A. As locomotivas que estavam em todas as linhas deste galpão, que deveriam ser umas seis, ficavam quase rentes a parede onde a gente tinha que passar. Passei sem muitas dificuldades e cheguei a um corredor que deveria ter uns 20 metros de comprimento por um metro largura. Estava carregando nas mãos, dois canecos de louça com água. 



Fui por este corredor até que cheguei a um espaço aberto que deveria ter uns 10 metros por quatro metros. Ali funcionava o caixa da locadora onde eu pagava o aluguel do apartamento. Havia algumas pessoas ali e uma mulher estava conversando ao telefone. Fui até a menina do caixa e perguntei se ali a gente podia fazer saques com o cartão da Caixa Econômica Federal. Ela disse que não, mas poderia conversar com a gerente e se ela me autorizasse poderia fazer o saque. 



A gerente era a mulher que falava ao telefone. Bebi a água dos dois canecos. Fui indo embora quando a moça do caixa pediu que esperasse porque a gerente iria me atender logo. Mas ela estava demorando e então fui saindo lentamente e fui embora. Na rua, lembrei que eu tinha feito uma transferência de 400 reais de minha conta para minha outra conta. E com isto, o dinheiro poderia ter sumido da minha conta. Então voltei para o galpão da Rede ferroviária, para ir até a menina do caixa da locadora, ver se meu dinheiro estava na conta. 



Quando passei pelas locomotivas que estavam quase rente a parede, o último antes do corredor era um guindaste. A lança deste guindaste estava ao lado deste corredor. O homem que estava no guindaste, estava cantando e à medida que cantava, ele balançava a lança do guindaste ao ritmo da musica que cantava. Gritei para este homem, para ele parar de balançar a lança, para eu passar, mas ele não ouvia. Então, com medo de ser esmagado pela lança, na hora em que fosse passar, desisti e fui embora. 






CRIANÇA RINDO MUITO

















ESTAVA EM UM CÔMODO ONDE HAVIA UMA PIA, PARECENDO PIA DE LABORATÓRIO. HAVIA UMA MULHER E UM HOMEM ALI. EU SEGURAVA UMA CRIANÇA DE UM ANO MAIS OU MENOS, COM UMA DAS MÃOS, MANTENDO-A NO AR EM CIMA DESTA PIA. ESTA CRIANÇA ESTAVA APENAS DE CAMISA E NÃO USAVA FRALDA. 

PEGUEI O BRAÇO DA CRIANÇA COM A OUTRA MÃO E FUI ENROSCANDO O BRAÇO DELA EM VOLTA DE SEU PRÓPRIO CORPO. À MEDIDA QUE EU IA FAZENDO ISTO, ESTA CRIANÇA IA FAZENDO COCÔ. A CRIANÇA RIA MUITO. O TAL HOMEM QUE ESTAVA ALI, LIMPAVA A PIA DO COCÔ QUE A CRIANÇA TINHA FEITO. CONTINUAVA ENROSCANDO O BRAÇO DA CRIANÇA EM VOLTA DELA MESMA E ELA FAZIA MAIS COCÔ. 

QUANDO VI, O BRAÇO DA CRIANÇA TINHA A GROSSURA DE UM DEDO E ESTAVA TODO ENROLADO NELA. A CRIANÇA NÃO PARAVA DE RIR. DESENROLEI O BRAÇO DA CRIANÇA E ELE VOLTOU AO NORMAL.





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FAMÍLIA CORTEZ

domingo, 25 de novembro de 2012

SEM DESTINO


















Estava dentro de um ônibus. Este ônibus tinha porta dos dois lados. Os bancos deste ônibus eram sempre em três e ficavam sempre de lado. Estava sentando em um destes bancos com uma pessoa ao meu lado. Percebi que o ônibus ia sentido contrário ao que estava virado o motorista. Como se ele estivesse dirigindo de ré.


Olhei para o outro lado e vi outro motorista. Então percebi que este ônibus tinha duas frentes e poderia ir para qualquer lado. O ônibus parou e uma pessoa desceu pela porta que tinha ao meu lado. Nisto outra pessoa desceu, mas subiu novamente com um prato de plástico com resto de comida dentro.


Ele olhou para mim e disse que era comida boa que tinham jogado fora, mas ele iria aproveitar. E saiu comendo o que estava no prato. Eu precisava ir para algum lugar que não lembrava mais onde era. Nem sabia onde iria descer. Mas sabia que o ônibus estava indo por um caminho que eu não conhecia e nem era o que eu queria.








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FAMÍLIA CORTEZ

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...