sexta-feira, 8 de junho de 2012

MORANDO NO VAGÃO DO TREM


Estava dentro do que seria um vagão de trem. Ali era minha casa. Este vagão estava sempre engatado numa composição que viajava pra todo lado. Nisto minha casa, que era o vagão, ia junto com o trem. Este vagão tinha três cômodos que eram a sala, cozinha e o quarto. Estava deitado em minha cama, coberto até o nariz, deixando apenas os olhos de fora. Acordei com o barulho do Fernando e a Polyana chegando para me visitarem. Eles falavam muito alto. Continuei deitado e eles entraram no meu quarto e o Fernando disse que sabia que eu estaria dormindo. Fiquei com vontade de rir, pois fingia estar dormindo. 


Nisto chegou pelo corredor que ligava meu quarto a outro vagão, a Hudiceia com seu filho que deveria ter uns dois anos. No meio do meu quarto dentro deste vagão, havia uma coluna de aproximadamente um metro e meio de altura. Era uma coluna tipo romana. A Hudiceia colocou seu filho ali em cima. Nisto então fiz que acordei. Visto já estar rindo de pensarem que eu estava dormindo. Acordei perguntando onde estaria meu celular. Sai procurando por ele e desci aquele corredor que leva até outro vagão. Neste correndo encontrei com outro filho meu que deveria ter uns quinze anos. Ele foi me ajudar a procurar o celular. 


Saímos em outro vagão, onde morava outra pessoa. Como não conseguia achar o celular, fui voltando. Do corredor ouvia o Fernando conversando. Disse para meu outro filho que deveria voltar logo, porque as pessoas ali tinham ido me visitar e eu tinha deixado eles sozinhos. Voltamos para meu vagão casa, passei pelo filho da Hudiceia que estava sentado ali, brinquei com ele e voltei para minha há cama. Deitei e me cobre deixando apenas os olhos de fora.


A SACOLA DE PARAFUSOS E A PADARIA


Estava num local que parecia ser uma oficina mecânica, porém com vários cômodos em um corredor, e cada cômodo tinha várias peças de carro espalhadas pra todo lado. Vinha por este corredor, pulando as peças que estavam espalhadas por ali, carregando uma sacola grande, vermelha, cheia de parafusos e pregos, que eu iria vender no ferro velho. A sacola estava muito pesada. Quando fui chegando ao final deste corredor, havia um guichê, tipo estes de lotérica, onde atrás do vidro havia um casal. Eles vendiam queijo. Perguntei o preço e disseram que era dez reais o quilo. 


Havia um queijo branco e grande em cima do balcão deste guichê. Disse que queria um queijo e a moça pegou este que estava no balcão. Disse que só queria um quarto do queijo. Ela partiu o queijo ao meio e disse que ele era muito leve. Colocou na balança e disse que custaria dois reais e cinqüenta centavos. Dei uma nota de cinco reais e o moço achou rui. Ele queria cinco pratinhas de cinqüenta centavos. Disse que não tinha pratinha. Ele pegou a nota e me deu o troco com uma nota de dois reais e uma pratinha de cinqüenta centavos. 


Depois jogou no balcão, para eu pegar, várias pratinhas. Disse a ele que já tinha me dado o troco. A moça disse que aquelas pratinhas eram de um centavo e cinco centavos e que eles não queriam pratinhas daquele valor. Quando fui colocando as pratinhas na sacola onde estavam os parafusos para vender tudo no ferro velho, veio chegando um casal para comprar queijo também. Sai dali carregando com dificuldades aquela sacola e quando saí do corredor, saì dentro da padaria do Milton no Bairro Esplanada. Passei pela padaria e lá fora sentado, estava o Cândido me esperando com o meu filho no colo. Meu filho deveria ter uns quatro anos. 


Coloquei a sacola no chão, peguei meu filho e o Cândido disse que o carro estava estacionado em baixo da árvore em frente à escola. Não havia canteiro central ali, apenas a larga avenida. O Cândido tinha parado o carro na contramão. Indo para o carro disse ao Cândido que havia me esquecido de comprar o pão. Pergunte se ali no esplanada havia uma padaria. Ele disse que tinha uma na rua do bar. Lembrei que estava sem a sacola. Pedi ao Cândido para ir pegá-la para mim. Ele voltou, ficou procurando perto de onde ele estava sentado e nada viu. Entrou na padaria do Milton e depois voltou sem a sacola, dizendo que não tinha nada ali. 


Entreguei a ele o meu filho e fui procurar a sacola com os parafusos que eu iria vender. Entrei na padaria e fui de volta a corredor. Sai pulando as peças e pensei que tinha passado ali com a sacola e portanto não poderia estar lá dentro. Voltei até o Cândido e disse que alguém tinha pegado minha sacola. Chegando ao carro o Cândido disse que precisa ir embora e que iria a pé. Ele disse que a Fabíola iria me levar. Entrei no carro com o meu filho no colo, e disse a Fabíola que precisava primeiro passar na padaria que tinha ali na rua do bar. Ele disse que sabia onde era. Virou o carro para dar meia volta só que ele foi para a contramão, visto que o carro estava na contramão já. 


Quando fez isto, o carro quase bateu em outro que vinha em sua mão certa. Então disse a ela porque estava dirigindo na contramão. Ela disse que naquela rua ali não existia isto de mão e contramão. Que qualquer um poderia dirigir em qualquer lugar da rua. Ela virou a rua do bar em direção a padaria.

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Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...