terça-feira, 10 de julho de 2012

EM ALTA VELOCIDADE



















Estava dentro de um carro com o Cândido. Eu dirigia. Passava por uma rua estreita que era calçada com pedras de cor alaranjada. Eu já havia passado ali antes. 


Depois de uma curva esta rua subia um pouco e depois tinha uma descida forte. Depois que fiz a curva e comecei a descer, vi que esta descida não era igual a que eu tinha passado antes. A rua descia um paredão totalmente em linha reta para baixo. Este paredão deveria ter mais ou menos um quilometro de altura. O carro foi descendo numa velocidade cada vez maior. Meu corpo foi sendo jogado para trás de tão rápido que o carro ia. Percebi que ao chegar lá em baixo a gente simplesmente iria se desmanchar tamanho seria o impacto. 


Quando fui aproximando do fim da descida e já sentido o corpo se desmanchando, tive a certeza que aquela rua não era assim. Então, no momento que o carro foi tocar o chão na rua que passava em baixo deste paredão, voltei para o início daquela estrada, antes da curva. Fiz novamente a curva e vi que ali estava o mecânico que eu parei da outra vez, para consertar o carro. E era quem eu procurava novamente, para consertar de novo o carro. Então disse para o Cândido que sabia que ali não existia aquela rua descendo aquele paredão.



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