domingo, 19 de agosto de 2012

OS PODERES DO FUTURO


Estava em um corredor comprido e largo. O teto deste corredor era arredondado. Eu fugia de três pessoas. Uma mulher e dois homens. Eles já estavam me alcançando quando cheguei ao final deste corredor e passei por uma porta. Ao passar pela porta entrei num local que parecia ser uma grande cúpula. Como esta cúpula era muito alta, usei meu poder de voar. Dei um pulo e sai voando. Mas eu conseguia voar só por alguns instantes e lago descia. A mulher que me seguia era muito rápida e conseguia me acompanhar correndo. Quando fui descendo esta mulher pulou em mim e ficou batendo com os pés na minha barriga como fazem os lutadores de karatê. 


Ao adquirir novamente forças, peguei os pés da mulher, a joguei longe e num salto voei novamente. Mas como sempre acontecia, não conseguia por muito tempo e descia outra vez. Nisto a mulher já vinha correndo atrás de mim novamente. Então gritei para ela que era impossível me vencer, que era para ela desistir. Ao chegar ao chão à mulher veio novamente me dando golpes de karatê. Quando adquiri força outra vez, sai voando e desta vez em direção ao corredor. Ao passar pela porta, os dois homens estavam com uma rede armada ali, só esperando eu tentar sair. Quando bati na rede e caí, os dois homens enrolaram a rede em mim e eu não conseguia escapar de lá. 


Nisto chegou a mulher, ficou de pé perto de mim que estava no chão enrolado na rede e disse que eu teria que aprender muito até conseguir vencê-la. Mandou os dois homens me carregarem e fomos saindo daquele corredor. Ela na frente e eu sendo carregado, enrolado na rede, pelos dois homens. Quando saímos do outro lado do corredor, vi uma cidade futurista. A cidade ficava no alto de pilastras com designe de varias formas. Ao pé de cada pilastra havia o que seria elevadores. Mas não havia nada físico. Ao encostarmos em uma destas pilastras, a gente começava a subir. 


Era como se fossemos flutuando ou puxado por alguma força invisível. Chegando lá em cima, na cidade, a tal mulher mandou que estes dois homens me jogasse dentro de uma esfera que deveria ter uns dois metros de diâmetro. Quando me jogou lá dentro, a mulher disse que agora eu iria voltar para minha época e nunca mais deveria ultrapassar a barreira que separa o presente do futuro. Disse que eu não poderia viver no futuro. Que viver no futuro era só para os que tinha grandes poderes. Que o poder meu de voar por alguns instantes não representa nada. 

ESPERANDO O PAPAI ACORDAR


ESTAVA CHEGANDO AO QUE SERIA UM HOSPITAL. AO ENTRAR, TINHA ERA UMA COBERTA DE TELHA DE AMIANTO, COM UMA PAREDE ATRÁS E ABERTA DOS OUTROS LADOS. DEBAIXO DESTA COBERTA HAVIA UMA MESA DE ARDÓSIA QUE DEVERIA TER UNS CINCO METROS DE COMPRIMENTO POR DOIS DE LARGURA. DE AMBOS OS LADOS MAIORES DESTA MESA, HAVIA DOIS BANCOS DO MESMO COMPRIMENTO. UM DE CADA LADO. EM CIMA DA MESA, DEITADO NA POSIÇÃO DA LARGURA DA MESA, HAVIA UM PACIENTE COBERTO. NO BANCO ENCOSTADO NA PAREDE HAVIA TRÊS ENFERMEIRAS. UMA FAZIA BORDADO. AS OUTRAS DUAS CONVERSAVAM. NO BANCO DE FRENTE ESTAVA O RICARDO COM A CABEÇA RECOSTADA NA MESA. 


FUI CHEGANDO TRAZENDO NA MÃO ESQUERDA UM MAÇO DE FLORES COM UMAS CINCO FLORES. NA MÃO DIREITA TRAZIA UM BOLO DE CHOCOLATE COM UMA VELA EM CIMA. O RICARDO AO VER-ME PERGUNTOU O QUE EU FAZIA ALI. DISSE QUE O PAPAI IRIA ACORDAR E EU ESTAVA ALI PARA ENTREGAR A ELE AS FLORES E O BOLO. O RICARDO DISSE QUE O PAPAI NÃO IRIA ACORDAR. ELE CONTINUAVA DORMINDO. ENTÃO DISSE QUE O JORGINHO HAVIA DITO QUE ELE IA ACORDAR NAQUELE DIA. O RICARDO DISSE QUE ALI SÓ PODIA FICAR UMA PESSOA E QUE EU DEVERIA IR EMBORA, PORQUE A ENFERMEIRA IRA RECLAMAR DE EU ESTAR ALI. DISSE QUE NINGUÉM RECLAMOU E QUE EU FICARIA ALI ATÉ O PAPAI ACORDAR, PORQUE O JORGINHO NUNCA ERRAVA.




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