sexta-feira, 2 de novembro de 2012

OBSERVANDO A IRMÃ DULCE
















Estava num local que parecia uma escola pública. Mas funcionava ali um hospital. Estava juntamente com outra pessoa, sentado em um banco que havia no final do corredor bem junto a entrada do pátio desta escola. Eu ia visitar alguém. Quando vi o Ricardo saindo e caminhando por aquele pátio, eu e esta outra pessoa fomos fazer a visita. Atravessamos o pátio e entramos no que seria o quarto onde a gente ia fazer a visita, mas era como uma sala de aula. 



Entramos e saímos no mesmo instante. Nem vi quem estava ali. voltamos para onde a gente estava e vi o Ricardo voltando. Imaginei que ele pudesse achar ruim o fato da gente nem ter esperado ele voltar e já ter saído. Fui por aquele corredor até onde seria a recepção. Ali tinha uma mulher com uma criança de colo e duas outras crianças que deveriam ter cinco e oito anos aproximadamente. O rapaz da recepção disse que só ela podia entrar, pois não era permitido entrada de crianças. 


Deu a ela um crachá. Mas ela disse que não tinha com quem deixar as crianças. O rapaz disse que não existia crachá para crianças. Depois ele disse que elas podiam entrar, mas disse que se a irmã Dulce aparecesse no quarto onde eles estivesse para fazer a coleta, era para ela fingir que estava com dor no pé. Então este rapaz segurou o pé dela e começou a gritar como se estivesse doendo. Ele fazia aquilo para a tal mulher saber como deveria gritar. 

Então ele disse que fazendo aquilo a irmã Dulce saberia que você tinha ido ali fazer fisioterapia, e neste caso poderia entrar com os filhos. A fisioterapeuta era a própria irmã Dulce, mas ela não tinha hora certa para fazer isto, então os pacientes tinham que ficar esperando. Então a tal mulher foi com os filhos em direção aquele pátio onde após atravessá-lo tinha os quartos com os acamados. Nisto ouvi alguém resmungando. 

Olhei e vi que havia um quarto ao lado desta recepção. Estava com a porta aberta. Então vi a Irmã Dulce tentando sentar em uma cama. Ela estava muito velha. Uma mulher tentava ajudá-la, mas ela não queria ser ajudada. Ela dizia algumas palavras que eu não entendia. Ou era porque ela estava velha demais ou dizia em outra língua. Mas ela dizia olhando para mim, que a observava. 



Depois imaginei que ela estivesse era mesmo me chingando. Fiquei pensando então que deveria ter feito alguma coisa que não devia.






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