quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O CACHORRO E O FRANGO DESAPARECIDO

















Estava em um local que parecia ser uma lanchonete. Mas ali havia um sofá e vários outros objetos amontoados num canto. Havia um balcão e atrás deste balcão tinha um moço que deveria ser o atendente. Havia outra pessoa sentada em um banco desta lanchonete, só que afastado do balcão. Fui até este moço e disse a ele que eu estava ali para fazer empadas de frango. Disse que precisava do frango que estava cozido para desfiar. 

Ele pegou uma bandeja de alumínio, tipo marmitex, só que retangular. Dentro dela tinha um peito, uma asa e uma coxa de frango. Pedi a ele que esquentasse o frango porque estava frio. Falei que era só colocar no micro ondas. Ele disse que não tinha micro ondas. Só tinha forninho elétrico. Disse a ele que era melhor ainda, porque a vasilha era de alumínio e não podia ir ao micro ondas. Ele então esquentou o frango no forninho elétrico, me entregou juntamente com uma caixa de madeira de meio metro quadrado aproximadamente, cheia de caldo de frango. 

Com dificuldades levei esta caixa com o caldo de frango e o marmitex com frango até aquele sofá que tinha ali e coloquei tudo em cima dele. Nisto percebi que o caldo de frango estava diminuindo de volume. Como se a caixa estivesse furada. Fui olhar, mas não vi nada. Fui pegar o frango e vi que estava faltando o peito de frango. Fui procurar pelo peito de frango e vi que o caldo já tinha desaparecido completamente da caixa. 



Então vi que a caixa tinha um furo no centro e o caldo havia sido absolvido pela espuma que tem no sofá, restando dentro daquela caixa apenas pequenos pedacinhos de frango que tinha misturado naquele caldo. Quando fui pegar o restante do frango, vi que já não havia mais nada ali. Então vi um pequeno cachorro ali perto do sofá, olhando para mim e lambendo a boca, como quem tivesse acabado de comer. 



Percebi que o cachorrinho tinha comido todo o frango e ainda queria mais. Como não tinha mais como fazer empadas, fui embora dali e o cachorrinho foi me seguindo.




DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO

CORTEZ

E SE EU COMPRASSE?

















Estava chegando ao que seria a casa da minha mãe. A rua era muito larga. Passei direto da casa da minha mãe e depois de andar uns trinta metros mais ou menos, cheguei a uma vala que tinha uns cinquenta centímetros de fundura por uns quatro metros de largura e de comprimento não sei precisar. Dentro desta vala funcionava o supermercado ABC, Só que em céu aberto, como se fosse uma feira livre. 

Olhando a gôndola de laranjas, vi ao lado desta, algumas mulheres cortando frango e ensacando os pedaços e colocando em outra gôndola. Uma destas mulheres perguntou se eu queria levar frango. Disse que não e continuei olhando as laranjas. Quando fui saindo dali, outra mulher que também cortava frango, disse que depois que trocaram o gerente, eu só entrava ali para comprar laranjas. Sai daquela vala para o outro lado pensando comigo mesmo, que eu nem sabia quem era gerente do supermercado quanto mais se haviam mudado de gerente. 


Havia ali do outro lado um banco tipo estes que ficam em estações ferroviárias. Sentei neste banco e fiquei imaginando se eu comprasse todos os supermercados ABC. Imaginei chegando naquele supermercado dizendo que eu tinha comprado e que eles me veriam ali todos os dias. Mas nada ia mudar. Tudo ia continuar como antes. Imaginando em pé ali, olhando o supermercado que então seria meu, tive meu pensamento interrompido pelo Cândido que me gritou do portão da casa da minha mãe. 



Ele estava com uma criança que deveria ter uns três anos. Levantei e ele então disse que iria me esperar na sombra do muro. Disse que era para eu colocar o boné, para ele saber que era eu. Então atravessei aquela vala correndo e fui até a casa da minha mãe. Quando abri o portão vinha saindo umas seis pessoas de gravata e paletó nos ombros. Fiquei pensando o que estariam fazendo aquelas pessoas ali. Quando eles saíram, e eu entrei, vi que minha mãe tinha transformado o alpendre de nossa casa em um pequeno restaurante de comida caseira. 



Havia ali uma grande mesa onde meu pai estava sentado à cabeceira e na lateral tinha três crianças, todos almoçando. Minha mãe estava de pé do lado do meu pai e falava muito. Não entendia o que ela dizia. Então disse a minha mãe que tinha ido ali só para pegar o boné e já estava indo embora. Pedi benção a ela. Ela respondeu e continuou falando com as crianças. Falava rapidamente e sem parar. Sai dali e fui encontrar com o Cândido na sombra do muro.






CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...