domingo, 7 de abril de 2013

COM O TERÇO NA MÃO















Vinha por uma rua do centro, quando acabou a energia na cidade. As ruas ficaram muito escuras. Temendo, evitei andar pelo passeio e fui pela beirada da rua, mas sempre olhando para o passeio. Algumas lojas tinham algumas luzes acessas. Provavelmente aquelas que se ascendem quando falta energia. Estava indo em direção ao Bairro Esplanada. 



Depois que atravessei a linha, vi três homens que deveriam ter uns 15 anos no máximo. Ao passar por eles, um deles me chamou e disse que tinha pegado minha carteira e a mostrou em sua mão. Ao ver isto, peguei rapidamente o que estava na mão dele e disse que aquilo era os inúmeros terços que eu estava carregando no bolso. Minha carteira estava no bolso do short que eu usava por baixo da calça, para evitar que alguém a apanhasse. 



Deveria ter ali uns cinquenta terços. Quando peguei os terços da mão dele, ele conseguiu pegar um de volta. Ele era de madeira. Este rapaz então o colocou em volta do pescoço. Mas eu tirei o terço do pescoço dele, dizendo que ele não sabia rezar nem uma Ave Maria, que dirá rezar um terço inteiro. Fui indo embora para casa. Depois de andar um pouco, vi que os três vinham me seguindo. 



Ouvi um deles dizer, que eles podiam pegar o que quisessem de mim. E achou um absurdo o rapaz que pegou meus terços, ter permitido que eu pegasse de volta. Então andei mais rapidamente até que aproximei de minha casa, onde perto do portão de entrada, havia outros dois homens. Abri rapidamente o portão, que era eletrônico, e entrei. 



De dentro ouvi os três homens dizendo aos outros dois que eles não deveriam ter me deixado entrar na casa, mas ai já era tarde. Entrei em casa e fui dormir.



DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO


FAMÍLIA CORTEZ

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