domingo, 10 de junho de 2018

O MUNDO SUBTERRÂNEO





Estava em uma praça elevada que fica de frente para uma larga avenida. Nisto caiu perto de mim uma bola cinza to amanho de uma bola de futebol, parecendo feita de isopor, que foi crescendo e ficou umas dez vezes maior. Olhei em volta e vi que outras bolas iguais também estava caindo ali perto, parecendo uma chuva dessas bolas.

Nisto vi que vinha voando no céu rodeado por essas bolas, o que seria um meio bicho e meio humano. Era parecido com ser humano, mas com o rosto largo e parecido com de um tigre. Essa pessoa foi descendo bem devagar, protegida por essas bolas cinzas, que ao grudarem no corpo permite que a gente saia flutuando, e pousou perto de mim. 
Nisto uma fenda grande abriu naquela avenida de frente onde eu estava. Saiu desta fenda uma outra pessoa parecida com aquela que veio voando e foi de encontro com a que pousou perto de mim. Seria a mulher dele. Eles começaram a falar e ela pedia a ele para voltar. Mas ele disse que não voltava mais, porque na superfície era muito melhor que viver no subterrâneo.


Eles então decidiram viver na superfície. Nisto veio um homem correndo e disse que os dois não podiam viver na superfície e que tinham que voltar para o subterrâneo. 
Naquela fenda aberta começaram a sair várias pessoas, parecidas com os dois que estavam envolto nas bolas cinzas, porém, eles usavam apenas shorts, enquanto o casal que queria viver na superfície usava roupas coloridas. 
Então percebi que aquele casal era o rei a a rainha do mundo subterrâneo e os outros que saiam na fenda deveriam ser seus súditos. Aquele homem que chegou dizendo que os dois tinham que voltar já sabia da existência daquele mundo subterrâneo e por isso os mandavam que voltassem para lá. Nisto a rainha atirou alguma coisa neste tal homem e disse para ele governar o mundo subterrâneo porque eles não mais voltariam.


Quando o que ela atirou atingiu o tal homem, as bolas cinzas parecidas com isopor começaram a surgir em volta dele e ele saiu em direção a grande fenda onde saiam outros seres parecidos com os reis. 
Este tal homem gostou de saber que seria o rei e foi em direção a fenda, mas quando chegou na entrada da fenda, ele começou a gritar dizendo que não queria ir para o mundo subterrâneo. Mas ele foi sendo levado para lá. Os que saíram da fenda foram voltando também. Vi que no fundo da fenda que ocupava o quarteirão inteiro daquela avenida, tinha uma espécie de canal todo iluminado, como se fosse a rua deles.


Este homem que estava descendo para a fenda, foi gritando que não mais queria ser rei do subterrâneo. Assim que ele desceu e os outros que saíram foram descendo, a fenda foi fechando e a avenida ficou como se nada tivesse acontecido. Olhei para o céu e o rei a rainha iam flutuando rodeado pela bolas cinzas em direção ao horizonte.




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FAMÍLIA CORTEZ

quarta-feira, 6 de junho de 2018

O DINHEIRO DOS HERDEIROS





Estava juntamente com várias pessoas em um passeio perto de uma praça da cidade. Nisto chegou o Sr. Ary e meu deu 400 reais. Eram duas notas de cem reais e quatro notas de cinquenta reais. Ele me disse que era para repartir entre os herdeiros dele, pois aqueles 400 reais era os bens que ele tinha guardado. Peguei os 400 reais e perguntei se era para dividir somente entre os filhos. Ele ficou pensando até que uma pessoa que estava ali disse que não era para dividir todo o dinheiro, só a metade dele.


O Sr. Ary então pegou as quatro notas de cinquenta e perguntou a quem deveria dar os 200 reais então. Muitas pessoas começaram a falar ao mesmo tempo. Uma pessoa pegou o dinheiro com o Sr. Ary e disse o que deveria ser feito com os 200 reais. Outra pessoa não concordou, pegou o dinheiro na mão desta pessoa e disse o que ele achava que deveria ser feito com o dinheiro. Assim, o dinheiro foi passando de mão em mão. Todos discutiam o que fazer com o dinheiro até que uma mulher pegou o dinheiro, colocou na bolsa dela e foi embora.


O Sr. Ary então me disse que era para distribuir os 400 reais mesmo entre os herdeiros. Então eu disse que uma mulher colocou os 200 reais na bolsa e foi embora. o Sr. Ary então mandou que eu dividisse apenas os 200 reais que tinham sobrado




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FAMÍLIA CORTEZ

O BOI DA GARAGEM DO HOTEL





Todos os dias de manhã, na Rua Goiás, quase esquina com a Avenida Sete de Setembro, passo na lanchonete para tomar um café. Nesta esquina da Sete com a Goiás tem o edifício do hotel. A garagem deste hotel fica na Sete de Setembro. Sempre que vou saindo da lanchonete, um boi vem vindo da esquina em minha direção, tentando me pegar. Eu vou para entre os carros estacionados na Goiás e tentando me esconder do boi. Fazendo isso eu vou em direção da esquina da Sete com a Goiás.

O boi fica tentando me encontrar por entre os carros. Quando consigo chegar na esquina, deixo o boi me ver e corro em direção à garagem do hotel. O portão desta garagem fica entreaberto e quando alguém entra ele fecha automaticamente. O boi vem correndo atrás de mim, entro na garagem do hotel e fico atrás do portão da garagem que já começa a fechar. O boi entra logo em seguida em disparada. Com o portão fechando eu saio de dentro da garagem.


O boi tenta voltar, mas já não da para ele passar pelo portão. Então ele fica preso na garagem que eh o lugar onde ele deve ficar mesmo, pois ele pertence ao hotel. Isso acontece todos os dias que vou nesta lanchonete.





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FAMÍLIA CORTEZ

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...