Estava caminhando por um terreno onde a vegetação tinha mais ou menos um metro de altura. Estava carregando nas mãos algumas moedas de cinquenta centavos e um real. Brincava com algumas destas moedas de jogá-las para cima e pegá-las. Nisto uma moeda de um real escapou de minha mão, saiu rolando e caiu dentro de um buraco que deveria ter uns três metros de comprimento por dois de largura e uns dois de fundura.
Pulei dentro deste buraco para pegar minha moeda. Ela foi parar no cantinho deste buraco e lá, havia várias moedas. Tinha moedas de um real, cinquenta centavos, vinte e cinco centavos e de dez centavos. Imaginei que aquele buraco poderia ser o cofrinho que alguém estivesse guardando moedas. Então peguei uma meda de um real e sai do buraco. Nisto vi que vinha em direção do buraco e pararam assim que me viram, três meninos, que deveriam ter uns 10 anos cada.
Imaginei que aquelas moedas do buraco deviam ser deles e eles podiam estar imaginando que eu as tinha pegado. Fui andando normalmente, saindo dai porque não queria confusão com ninguém. À medida que eu ia me afastando do buraco, as crianças iam se aproximando dele. Assim que as crianças pularam no buraco, sai correndo para e fui embora dali.
DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO
FAMÍLIA CORTEZ
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