quarta-feira, 18 de junho de 2014

A TATUADORA





Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não estaria interessado em fazer uma tatuagem. Não gostava de tatuagens, mas parecia que vendo a beleza dela, não conseguia dizer não. Assim fui até o local onde ela tatuava, que era em um edifício.

 



Subimos até o andar dela e entrei em uma sala onde havia algumas pessoas e uma parte desta sala estava cercada por cortinas. Entrei nesta parte da sala cercada de cortinas, onde havia uma cama de solteiro. Sentei nesta cama e a tal mulher pediu para eu assinar o termo de responsabilidade em duas vias, confirmando que eu queria mesmo fazer a tatuagem. As duas folhas estavam em branco com os espaços para serem preenchidos.
A mulher disse que eles iriam preencher com meus dados depois. Assinei as duas folhas, pois estava encantado com a beleza da mulher. Depois tirei a camisa e deitei nesta cama. Ela olhou meu peito e chamou um homem que estava ali para ver a pinta que eu tinha no peito. O tal homem olhou bem de perto e disse que a pinta tinha o formato do estado do Mato grosso.

Ele saiu e entrou outro homem que ficou dançando ali na nossa frente. A tal mulher disse então para ele sair porque ainda não era para ele entrar. Algumas pessoas abriam aquela cortina e entrava e saiam dali, sempre conversando. A mulher que iria me tatuar, ficava fechando a cortina, mas sempre vinha outro e abria. Esta tatuadora subiu na cama para tatuar o meu peito. Eu só conseguia ficar olhando para ela e sorrindo.

Nisto vi que bem próximo da cama onde eu estava, tinha uma atendente e pouco mais a frente tinha outra. Então, parei de olhar para a mulher e reclamei que tinha pessoas observando eu fazer a tatuagem e não estava gostando disto. A mulher disse que não tinha problemas, mas eu não quis fazer a tatuagem com pessoas olhando e levantei da cama dizendo que iria embora. 



A mulher então pegou as duas folhas que eu havia assinado e que já estavam preenchidas dizendo que eu tinha assinado era uma nota de dívida. Em uma estava escrito que eu devia 48 reais e na outra eu devia 379 reais. Coloquei a mão no bolso de trás, para ver se minha carteira esta ali e se não tinham pegado ela.
Estava com a carteira. Disse a eles que não pagaria nada e que estava indo embora. Quando fui sair, não tinha maçaneta na porta para abri-la. Um dos homens que estavam ali disse que eu não sairia dali sem pagar. percebi então que tinha sido uma armação da mulher juntamente com aquelas outras pessoas. 



Fiquei procurando outra porta, mas não encontrava e não conseguia sair dali. Eu dizia que queria ir embora, mas eles diziam que sem pagar as duas notas, eu não sairia dali. Então eu disse que iria morar ali, pois não pagaria. A tal mulher disse então que eu seria mais um morando ali.




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