domingo, 31 de março de 2019

O TESOURO ESCONDIDO NA FLORESTA





Estava em uma estrada de terra que era bem estreita. Estava em uma moto com duas pessoas. Um pilotava a moto, outro estava na garupa e eu ia na frente dentro de um cesto tipo aqueles de bicicleta de carga. A gente estava indo muito rápido para chegar em um local abandonado onde estaria um tesouro que a gente ia procurar. 


Nisto vi que a nossa frente andando a pé, iam três mulheres. Deveria ser a mãe e duas filhas. Uma destas supostas filha carregava nos braços uma mochila. Mas ele carregava esta mochila como se fosse algo muito frágil, porque segura com os braços estendidos para frente. Quando a gente foi passar por elas, esta mulher que carregava a mochila saiu correndo. Ela corria muito e a gente na moto não conseguia alcançá-la.
Eu olhei para os pés dela e vi que ela dava passos em alta velocidade, como um filme de alguém correndo e você acelera o filme. Então disse para as pessoas que estavam comigo que ela deveria ter super poderes. Nisto chegamos em um riacho que cruzava a estrada e havia alguns galhos de árvores encalhados bem onde a gente deveria a travessar. 


A mulher com a mochila, a colocou no chão e foi tirar os galhos de árvore. Nisto chegou a suposta mãe e a irmã e foi ajudar. Assim que tiraram os galhos elas continuaram correndo, mas deixaram a mochila para trás.
Peguei a mochila e foi carregando como ela estava carregando, porque não sabia o que tinha lá dentro. A pessoa que pilotava a moto seguiu por outro caminho dizendo ser um atalho. Então chegamos onde a gente queria antes dela, mas assim que chegamos elas chegaram também. Nisto a mulher que carregava a mochila ficou desesperada dizendo que tinha esquecido a mochila no riacho. Então eu virei para elas, segurando a mochila como ela segurava e disse que a tinha trago para elas. E entreguei a mochila.

Para a gente entrar neste lugar abandonado tinha que passar por uma abertura que era estreita e estava a uns dois metros do chão. Neste lugar onde a gente estava era um tronco de uma árvore que estava oco e deveria ter uns cinco metros de diâmetro. Eu pulei para alcançar esta abertura e passei metade do meu corpo. Olhei e disse para as pessoas que estavam comigo que estava ventado muito lá dentro e que ia chover. 
Uma das pessoas que estava comigo meu deu algo que não sei o que era. Sei que tinha o formato de uma carcaça de escorpião, mais largo na frente e fino atrás, era feito de caca de árvore e podia mecher para os lados e quase dobrar sobre ele, sem se quebrar. Como um escorpião faz normalmente.
Peguei aquela peça e com dificuldades cai do outro lado, mas sem deixar quebrar aquela peça de madeira. Meus amigos vieram logo em seguida. Ali onde a gente tinha entrado era um galpão gigante que deveria ter uns cinquenta metros de altura e deveria cobrir uma área do tamanho de uma fazenda grande. Havia floresta em baixo deste galpão, rio e algumas paredes e colunas que ficaram quando abandonaram o local.

Uma das pessoas que estava comigo encostou em uma das colunas de concreto que segurava esta galpão e a balançou dizendo que ia derrubá-la. Eu disse que ele não podia fazer isso porque se o galpão caísse a gente nunca ia encontrar o tesouro. Mas ele ficou dizendo que era especialista em derrubar coisas e que era isso que fazia de melhor. Eu fiquei tentando fazer a coluna parar de balançar e não deixar que ele a derrubasse. Depois entramos para dentro deste galpão onde havia restos do que fazia ali, muitas árvores e mato.
Andando mais um pouco e estando tudo meio escuro, vi que uma pantera negra vinha correndo atrás de um boi. Parecia que ela queria pegar o boi, mas este boi corria e depois dava uma meia volta e com a pantera negra atrás dele. Eu disse para os dois que estava comigo que a gente tinha que sair dali rápido e ir para onde deveria estar o tesouro antes que a pantera visse a gente. Mas aquele que gostava de derrubar coisas disse que queria ver o que ia acontecer. Eu insistia para a gente ir embora e então foi saindo dali antes que a pantera negra visse a gente.
Assim que saí dali um dos que estava comigo veio também. Depois que a gente correu um pouco a pantera negra viu a gente e saiu em disparada na nossa direção. Corremos e vimos que havia um cômodo que deveria ter uns três metros de largura por uns cinco de comprimento e suas paredes deveria ter uns três metros de altura. Havia uma porta neste cômodo que estava aberta até metade. Esta porta era feita de troncos de árvores finos e pregados a uns dez centímetros um do outro. Como um portão vazado.


Entrei neste cômodo, o que corria junto comigo entrou também e eu fui fechar o portão, mas fiquei esperando o outro que estava com a gente chegar. Ele corria e a pantera negra vinha atrás dele quase o alcançando. Eu gritava para ele correr mais rápido dizendo que ia dar tempo. Assim que ele entrou bati a porta e ficamos segurando para ela não abrir. A pantera negra passou bem rente a porta e seguiu correndo se afastando da gente.
Nisto chegou um homem montado a cavalo e uns cinco a pé. O que estava montado a cavalo mandou que fechasse o portão com a gente lá dentro. Eles passaram uma corrente com cadeado no portão. Eu disse ao que estava a cavalo que não não podia deixar a gente ali, que aquele local não tinha dono pois estava abandonado. Mas ele disse que soltaria a gente assim que encontrasse o tesouro e foram todos embora.
Aquele que gostava de derrubar coisas disse que podia derrubar uma parede daquela fácil fácil. Mas eu disse que se ele derrubasse uma parede a outra poderia cair em cima da gente e não daria tempo da gente correr, que era melhor pensar em outra maneira. 


Ou esperar que eles viessem soltar  a gente. Sentamos num canto daquele galpão e ficamos esperando. Então fiquei pensando que aquela pantera negra era como se fosso o cachorro de estimação deles e servia como cão de guarda.





DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO


CORTEZ - A MÁQUINA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DESTACAMOS PARA VOCÊ - WE HIGHLIGHT YOU

A TATUADORA

Estava em uma rua quando uma garota se aproximou de mim. Ela era muito bonita. Disse que era tatuadora e perguntou se eu não ...