Estava anoitecendo. Estava em um local que parecia ser uma grande praça. Vinha com meus dois bonés nas mãos quando cheguei a uma espécie de fonte. A água desta fonte estava em movimento, como se estivesse circulando. Sentei na beirada desta fonte para lavar meus dois bonés.
Quando os coloquei na água, a força do movimento da água os arrancou de minha mão os levando para o fundo. Percebi que não teria como pegá-lo e dei os dois bonés como perdidos. Nisto o movimento da água os trouce para cima novamente e eu os peguei.
Depois que peguei os bonés, uma criança veio do fundo desta fonte e chegou na superfície. Ela olhou para mim e disse que eu não era quem ela pensava. Ela e a outra criança que estava no fundo da fonte estavam aguardando alguém para assustá-la. Perguntei a esta criança como ela conseguia respirar debaixo d'água. Quando os coloquei na água, a força do movimento da água os arrancou de minha mão os levando para o fundo. Percebi que não teria como pegá-lo e dei os dois bonés como perdidos. Nisto o movimento da água os trouce para cima novamente e eu os peguei.
Ela disse que moravam debaixo da fonte, dentro d'água mesmo. Sai dali segurando os bonés quando veio uma pessoa perto de mim e disse que os cantores iam cantar ali naquela noite. Esta pessoa começou a cantar a música principal destes cantores que na verdade era apenas "Hiêêêê, Hiêêêê, Hiêêêê.
Então eu disse para esta pessoa que a gente também podia ser cantor, era só ficar repetindo a mesma coisa. Esta pessoa gostou da ideia. Ela chegou bem próximo de mim, colocou a mão sobre meu ombro e disse baixinho que precisava ser tudo feito em segredo para ninguém copiar a letra da música. Disse que a letra de nossa música seria "Haiaiaia. Hiaiaiaia. Saímos cantando a música para ir treinando a letra.
CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM
FAMÍLIA CORTEZ
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