quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

AS CRIANÇAS, OS PEIXES E AS GALINHAS




Estava no quintal do que seria minha casa, Casa que ficava além da rua Rio de janeiro no bairro Sidil. Este quintal era grande e tinha no final dele uma coberta onde tinha um grande tanque de água. Este tanque deveria ter uns cinco metros por três e um metro de altura. Dentro deste tanque de água havia muitos peixes de várias espécies. Eram bastantes mesmo e se podia vê-los nadando quase que se amontoando uns aos outros.


No lado deste tanque, também debaixo desta coberta havia um vão livre. Na parede deste vão vi vários insetos gigantes, que deveriam ter uns dez centímetros de comprimento, Estes insetos tinham a forma de jacarés, lagartos e bois. Eu tentava com um pano fazer com que estes insetos que estavam saindo da parede fossem embora, mas os insetos voltavam para dentro do buraco na parede.
Sai dali e fui para o outro lado do quintal, onde estava a casa. Ali próximo a casa tinha uma abertura que ficava no muro lateral, uma vez que a entrada da casa era na outra rua, visto ela estar na esquina. Esta abertura, que deveria ter uma metro de largura, tinha um muro de uns cinquenta centímetros de altura. Então ficava fácil passar por ali, era só pular o pequeno muro da abertura. Nisto chegaram três crianças. Duas deveriam ter uns dez anos e a outra uns cinco anos.


Eles chegaram nesta abertura no muro e ficaram me olhando como quem queria entrar, mas estavam com receio. Nisto a criança de cinco anos entrou correndo dizendo que ia pegar peixes. Eu a chamei de volta e disse que eu estava morando ali e ninguém mais iria pegar peixes ali. Uma das crianças disse que a mãe deles tinha pedido para eles virem pegar peixe para o almoço. Mas eu não deixei porque agora estava morando ali. Eles foram embora.
Nisto vi chegando até minha casa, voando, várias galinhas e um peru. Pouco antes daquele tanque e de frente a parte vazia daquela cobertura tinha uma espécie de galinheiro. Este galinheiro, que na verdade eram vários ninhos de galinha, ficava a uns dois metros do chão e era coberto, mas todo aberto nas laterais. Fui até este galinheiro tentar espantar aquelas galinhas. Mas elas estavam indo ali só para porem ovos.


O peru e outras galinhas aguardavam as primeiras colocarem ovos para depois eles o fazerem. Deveria ter ali umas cinquenta galinhas. Voltei até próximo aquela abertura na parede, onde estavam ali minha esposa e meus dois filhos. Falei com minha esposa que deveria ter muitos ovos ali, devido a quantidade de galinhas. Ela, que lavava alguma coisa no tanque que tinha ali encostado na parede da casa, disse que eram 180 ovos.
Fui pela lateral da casa até a frente desta, para ver as horas no relógio do santuário, visto que eu não queria perder a hora de trabalhar. Mas de lá eu não conseguia ver o relógio do santuário. Então procurei me localizar para saber que caminho deveria tomar para ir trabalhar, visto ser a primeira vez que estava ali.



Pensei que deveria seguir pela direita até a Rua Rio de Janeiro e depois viraria para a esquerda e chegaria na empresa onde trabalho. Voltei para o quintal perto daquela abertura na parede e onde estava a minha esposa, que não era a Iara, lavando alguma coisa no tanque. Os dois filhos meus estavam ali brincando. 
Perguntei minha esposa se ela estava com as chaves da casa. Ela disse que sim e que não. Perguntei novamente, mas não entendi o que la tinha dito. Então disse para ela decidir se estava com a chave ou não, porque eu queria entrar dentro da casa para ver as horas.


Ela disse que não estava com as chaves. Ao lado de minha esposa tinha uma amiga dela. Minha esposa então perguntou a esta amiga se ela sabia as horas. Ela disse que calculava as horas pelo horário que o marido chegava em casa para o almoço. Ele tinha chegado tinha uma meia hora e então deveria ser dez e meia.

Então vi que estava muito atrasado porque meu horário era oito horas. Quando fui sair por aquela abertura para ir trabalhar vi que tinha um portão de madeira que abria de lado e que fechava aquela abertura. Assim sendo não precisava fazer o portão, era só fechá-lo para que ninguém entrasse ali. Coloquei nas costas o que seria minha mochila.



Era uma tábua que deveria ter uns cinquenta centímetros por trinta centímetros. Estava pesada, mas sai correndo em direção a Rua rio de Janeiro. Correndo com aquela tábua nas costas, passei por aquelas crianças que queriam pegar peixes no tanque de minha casa. Continuei correndo imaginando chegando atrasado no serviço, coisa que nunca tinha acontecido comigo antes.

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