sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A MINI VAN TOWNER
















Estava parado dentro de uma mini van daquelas da antiga montadora Ásia Motors, conhecida como Towner. Estava em frente a um posto numa avenida que tinha seis pistas, três de cada lado. Estava parado na segunda pista. Todos os carros que passavam ali eram exatamente iguais. Todos eram mini vans Towner e todos da mesma cor. Como se só existisse aquele carro e daquela cor. Só que a gente dirigia do lado contrário da pista, como no Reino Unido. 



Porém o volante do carro continuava do lado esquerdo. Estava dentro desta mini van com a porta aberta e assim que desci vi que um carro, igual ao meu claro, porque todos eram iguais, vinha na pista em que o meu estava parado. Vinha devagar. O motorista estava conversando com alguém do lado e não via que eu estava parado no meio da pista. Quando ele viu, ele desviou para outra pista, mas não foi o suficiente. O pára-choque de seu carro raspou no pára-choque do meu. 


O motorista desceu do carro e veio reclamar comigo dizendo que eu tinha freado bruscamente. Disse a ele que estava parado ali há muito tempo, porque estava sem as chaves do carro. Ele continuou reclamando e eu fui indo embora dizendo que ele deveria pagar o conserto, pois ele estava errado. Fui indo em direção ao posto para pegar a chave que eu havia deixado com o frentista. Como não o encontrei no posto fui até uma usina siderúrgica que tinha depois do posto, pois disseram no posto que ele estaria lá. Andei dentro da siderurgia e depois sentei em uma mesa que tinha na oficina mecânica desta siderurgia, para esperar pelo frentista. 


Fiquei ali olhando os funcionários trabalharem. Resolvi ir embora e para sair daquela oficina, tinha apenas uma estreita passagem. Ao passar, quase derrubei o que um funcionário estava polindo. Era uma espécie de copos decorados. O funcionário reclamou comigo dizendo que se caísse iriam quebrar. Pensei então que não conseguiria trabalhar ali e todos os dias e ter que passar por aquela fresta sem derrubar nada. Quando fui saindo percebi que estava sem meu boné. Como teria que passar pela fresta pra ir buscá-lo, decidi deixá-lo por lá. 

Fui embora em direção ao meu carro, quando vi que a prefeitura, provavelmente, arrancou parte do asfalto nas pistas que ficam à direita e à esquerda onde meu carro estava parado, para conserto da pista. Como faz quando a muitos buracos. Esta parte que arrancaram do asfalto deveria ter uns 10 metros de comprimento e uns dois metros de fundura. Nisto vi conversando na porta de uma loja, o frentista que eu procurava. Quando ele me viu, veio em minha direção dizendo que estava me procurando para entregar a chave. 

Ao me entregar a chave, disse que era para eu retornar com o carro, pois logo à frente estava tendo uma blitz. Quando fui caminhar em direção ao carro, alguém saiu com ele. Saiu e fez o retorno e foi indo embora. Estava passando muitos carros na direção oposta em que o meu estava. Como todos eram iguais não consegui saber qual seria o meu para tentar correr atrás. Virei para o frentista e disse que depois de tanto trabalho havia perdido o carro. Fiquei olhando para aquela larga avenida vendo os carros passarem sem poder fazer nada.



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