segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O CARRO DO BATENTE






Estava dirigindo o carro da empresa, vindo com o Basílio. O Basílio então me disse que precisava ir ao banco sacar dinheiro. Disse a ele que no Bairro esplanada tinha muitos bancos. Fui dirigindo em direção ao bairro Esplanada. Passava vagarosamente pelas esquinas, para tentar ver em qual rua tinha banco. Andando pela rua principal, vi pelo retrovisor que um ônibus vinha rapidamente atrás de mim. 

Acelerei e virei na primeira esquina à direita. Então percebi que aquela era a rua dos bancos. Do outro lada do rua eh que estava o suposto banco. Fui até o final do canteiro central, para virar o carro para o lado oposto. Fui até próximo ao banco e vi que não havia lugar ali para parar o carro. Então estacionei o mesmo um pouco mais adiante. Tiramos do porta malas do carro parte dos equipamentos que usamos para trabalhar. Tiramos o Painel, A Bomba e a Caixa Fria.
Ao lado deste suposto banco, o passeio era elevado. Deveria estar a uns dois metros acima do nível da rua. Esta parte do passeio elevada deveria ter uns dez metros de comprimento. Colocamos neste passeio e bem no meio, os equipamentos que tiramos do porta malas do carro. Colocamos um distante do outro um metro mais ou menos. Dai fomos para o banco. Quando chegamos na porta deste banco, a pessoa que nos atendeu disse que ali não era banco. 

O Basílio ficou reclamando pelo fato de não ter banco no Bairro Esplanada. Quando sai dali fui pegar o carro e não o via. Disse ao Basílio que o carro tinha sumido. O Basílio disse que o porteiro daquela loja que achávamos que era banco, deveria ter estacionando ele em outro local. Disse que não era possível. Enfiei a mão no bolso e tirei a chave do carro juntamente com outras chaves que deveria ser daquela loja. Disse ao Basílio que não tinha dado a chave do carro para o porteiro e ainda tinha pego as chaves deles.
Saímos procurando pelo carro e eu me arrependendo de não tê-lo estacionado do outro lado da rua onde eu tinha passado antes, pois ali não tinha nenhum carro. Fiquei dizendo ao Basílio que o Alex ia ficar "bravo" quando soubesse que o carro tinha desaparecido. O Basílio disse que sairia procurando por ele por uma rua enquanto eu iria por outra. Fui andando no passeio quando passei por uma porta entreaberta e vi rapidamente um carro branco com plotagem verde. 

Voltei e vi que estava escrito "Engequisa " no carro. Entrei nesta loja e vi que o carro estava ali dentro, em cima de uma cavalete. Um casal de meia idade veio me atender e eu disse a eles que aquele carro ali era meu e tinha sumido. Eles então disseram que um homem tinha vendido aquele carro para eles, mas se era meu, podia levá-lo. Perguntei sobre os esquipamentos que estavam no carro. Eles então me levaram até um canto daquela casa e me mostrou toda a vidraria do equipamento que estava quebrada.
O Orsat estava quebrado, os impinger da caixa fria também e outros vidros. Fui pegando os cacos de vidro e dizendo que o Alex ia ficar muito furioso. Coloquei os vidros dentro de uma caixa e liguei para o Basílio, para dizer a ele que tinha encontrado o carro. Quando ele atendeu perguntei onde ele estava. Ele disse que estava no bairro Nossa Senhora das Graças procurando carro. 

Pedi a ele que viesse rapidamente até o bairro esplanada. Ele desligou o telefone para vir. Peguei o carro e coloquei na rua em frente daquele local onde ele estava. Fui colocando os pedaços de vidro dentro do carro pensando como eu ia contar para o Alex que as vidrarias estavam quebradas e que o carro tinha sumido, mas o carro eu tinha encontrado.



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