Estava em uma grande praça onde as ruas em sua volta eram todas de lajotas. A praça tinha poucas árvores e todo seu piso era de lajota também. Havia algumas pessoas andando por esta praça e umas quatro pessoas estavam comigo ali naquela rua. Eu disse para as pessoas que estavam comigo que eu conseguia flutuar. Disse que ia flutuar e que um deles me desse um empurrão para eu sair flutuando.
Então, peguei duas colheres de sopa e com a mão direita segurei uma delas com a concha voltada para cima. Dentro da concha desta colher, coloquei a outra colher em pé, segurando-a com a mão esquerda, de forma que esta colher que segurava com a mão esquerda, tivesse a ponta da concha dentro da concha da outra.
Coloquei meu pé direito para frente e fiz força com a colher da mão esquerda sobre a da direita. Quando fiz isto, comecei a flutuar. Fiquei a uns vinte centímetros do chão. Então uma das pessoas que estava comigo me empurrou e como um balão de festa, sai rodopiando e indo a uns dez metros distante dali. Ao retirar uma colher de cima da outra, imediatamente parei de flutuar.
Então reclamei com quem me empurrou, pelo fato de ter me feito sair rodopiando. Disse que assim eu ficava meio zonzo, que deveria empurrar para eu ir sem rodopiar. Estas pessoas que estavam comigo ficaram admirados pelo fato de eu conseguir flutuar. Então disse que sempre havia dito a eles que eu conseguia fazer isto, eles que nunca acreditavam.
Então fomos para dentro de uma casa que tinha naquela rua e onde estava acontecendo uma festa. Lá dentro as pessoas que estavam comigo começaram a dizer que eu conseguia flutuar. Mas eles queriam ver para acreditarem. Então disse que não era possível flutuar em local fechado. Desta forma não poderia flutuar dentro daquela casa.
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