terça-feira, 14 de junho de 2011

DE FUSCA ATÉ UBERLÂNDIA PARA VER JOGO DO ATLÉTICO


Estava num local, que parecia ser uma festa. Havia muitas pessoas e todas conversando ao mesmo tempo. Nisto recebi uma chamada no meu celular. Era o Marcelo perguntando se a gente não ia para o jogo do atlético, pois ele já estava chegando lá. Disse que não sabia, mas iria perguntar se alguém iria. Fui perguntar ao Vitinho e ele disse que iria. Disse que iria também. Então lembrei que o jogo do atlético era em Uberlândia, e levaria nove horas para chegar lá. O jogo já teria acabado há muito tempo. Fiquei pensando como eles fariam para chegar lá tão rápido. Sabia que a gente tinha que pegar a via expressa, para ir para Uberlândia. Nisto vi o Vitinho saindo com o carro. 


Então peguei o fusquinha velho meu, e fui atrás do Vitinho. A estrada era de terra batida, cheia de buracos e poças d’água. O Vitinho ia muito rápido e eu o seguindo. Passei dentro de uma poça muito grande. Fiquei pensando se ali tivesse um buraco grande, eu teria caído dentro dele. Eu corria muito com o fusquinha velho e às vezes, quase não conseguia fazer a curva. Depois de pouco tempo, vi o carro do Vitinho e o do Marcelo logo à frente. Fui seguindo eles. Logo a frente era o fim da estrada. Tinha um pequeno abismo de um lado, onde tinha uma lagoa. Na frente tinha dois portões, onde só passavam pessoas. Este final da estrada era todo coberto com telhas. Como se fosse um galpão gigante. 


Pouco mais a frente, havia o que seria um restaurante. Nisto o Vitinho foi ultrapassar o Marcelo, e caiu neste pequeno abismo, indo o carro parar dentro da lagoa. Parei o fusca e vi o Vitinho sair nadando, deixando o carro dentro da lagoa, aparecendo apenas a frente do mesmo. O Marcelo estava na beirada da lagoa, esperando o Vitinho que saia nadando. Os dois subiram a ribanceira e ficamos ali olhando como a gente chegaria à via expressa, que passava do lado de onde a gente estava, mas a gente não tinha como passar os carros. Disse que a gente poderia chamar várias pessoas para passar os carros por cima dos portões. O Vitinho e o Marcelo acharam a idéia “coisa de doido”. Então decidimos ir almoçar no restaurante e não mais ir ao jogo. 


Quando fui passando pelo meu fusquinha, vi que as duas rodas traseiras do mesmo, eram as rodas dianteiras de velocípede. (aquela roda grande da frente de um velocípede) fiquei imaginando como consegui andar de carro com aquelas rodas. Mas decidi deixar elas mesmas, já que não tive nenhum problema.


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