Estava vindo apressadamente por uma rua do bairro, porque o tempo estava muito fechado dando sinal que ia chover muito. Algumas pessoas também corriam para fugir da chuva que viria. Quando passava pela lateral de uma igreja que tinha uma garagem bem no meio de sua lateral, vi que algumas pessoas estavam dentro desta garagem, que era pequena. Estavam assustadas e apontando para o céu. Parei para ver o que olhavam e vi a tromba d'água que já estava caindo próximo dali e vinha em nossa direção. Entrei também para dentro da garagem.
Esta garagem não dava acesso à igreja, só tinha a porta de entrada mesmo. Então disse para as pessoas ali que não adiantava a gente tentar ir embora porque a tromba d'água pegaria a gente. O que a gente tinha que fazer era rezar para que ela não viesse até nós, porque se viesse a gente não tinha como escapar.
Disse as pessoas que estavam ali comigo que não eram para tentar sair dali, porque a correnteza levaria. A garagem estava protegendo a gente da correnteza. Alguns gritavam, outros rezavam e eu já temia pelo pior, (Mesmo porque temer pelo melhor não faria nenhum sentido) pois a água já estava próximo ao meu ombro.
Duas pessoas ficaram apavoradas e saíram de dentro da garagem e foram levadas pela forte correnteza. Com as pessoas gritando de medo eu disse que as águas começaram a baixar. E tão rapidamente quanto subiu elas foram baixando até que restou apenas lama na rua. Algumas pessoas começaram a dizer que a gente estava salvo e eu disse que desta vez, eu tive medo.
Duas pessoas ficaram apavoradas e saíram de dentro da garagem e foram levadas pela forte correnteza. Com as pessoas gritando de medo eu disse que as águas começaram a baixar. E tão rapidamente quanto subiu elas foram baixando até que restou apenas lama na rua. Algumas pessoas começaram a dizer que a gente estava salvo e eu disse que desta vez, eu tive medo.
DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO
FAMÍLIA CORTEZ
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