sexta-feira, 17 de maio de 2019

O HOMEM DO FUNDO DO MAR





Estava no fundo do mar juntamente com várias outras pessoas. Eu respirava e me movimentava como se não tivesse água. Este local era praticamente plano com uma ou outra rocha pequena e algumas grandes. Havia tipo um quarteirão quadrado ali. Eu e aquelas pessoas que estavam comigo, estávamos dentro do que seria este quarteirão.


Uma lateral deste local era fechada por parede de rocha que deveria ter uns três metros de altura, mas era bem irregular, tanto na altura quanto na largura. Na lateral oposta havia também uma parede de rocha, mas só na quina deste suposto quarteirão. Na quina oposta também havia uma parede de rocha, mas era bem baixa. Assim estas rochas que davam o contorno que fazia o local parecer um quarteirão quadrado.

Eu e aquelas pessoas estávamos dentro deste quarteirão, perto de onde havia uma espécie de caixa feita de algo parecido com aço preto. Esta caixa deveria ter uns três metros de altura por uns três metros de comprimento e uns cinquenta centímetros de largura. Eu estava bem próximo desta caixa de aço.

Olhando para a caixa de aço, me assustei quando pude ver através da parede desta caixa um olho que abriu rapidamente e olhando para mim. Este olho era maior que minha cabeça. Nisto saiu de dentro daquela caixa um polvo gigante. Sai correndo dali. O polvo começou a pegar as pessoas com seus tentáculos e as atiravam longe, como se as pessoas fosse uma simples pedra. Nisto um homem gigante surgiu atrás da parede de rocha que tinha naquela quina oposta. 
Este homem gigante segurava a ponta da rocha com uma mão e com a outra atirava nas pessoas ali uma espécie de tarugo de ferro. Este tarugo era quadrado e comprido. Deveria ter uns cinco centímetros de lado e cinquenta centímetros de comprimento. Este tarugo acertava as pessoas e as atravessavam ou as mandavam longe. 



Eu corri e me escondi atrás daquela parede de rocha. O tal homem  gigante continuou mandando os tarugos nas pessoas. As pessoas que o polvo gigante não conseguia pegar e mandar longe, o homem gigante acertava com o tarugo. Gritei para que as pessoas viessem para onde eu estava, mas só algumas vieram, pois todas as outras já haviam sido acertadas pelo tarugo ou pelo Polvo. 



Nisto o homem gigante parou de mandar tarugos. Quando fui olhar bem devagar para ver se estava tudo bem, foi só colocar minha cabeça para fora da parede de rocha que o homem gigante atirou o tarugo em mim. O tarugo sempre vinha el alta velocidade e foi a conta de eu esconde minha cabeça e o tarugo passou. Nisto este homem atirou outro tarugo que passou uns cinco metros atrás de mim.



Então imaginei que o tal homem ao atirar o tarugo na gente, imagina que a gente saiu correndo e atira outro tarugo supondo onde a gente estaria. A sorte minha foi que não sai correndo como o homem gigante pensou. Imaginando saber o que o homem pensava, sai correndo, mas em linha reta, mantendo a parede de rocha me protegente. Acreditando que assim que el me visse, não já poderia me acertar por estar longe.



Depois que corri, vi uma rocha no fundo deste mar e escorreguei de bunda até ela, para evitar que se o homem gigante tivesse me visto e atirado o tarugo, erraria. Também foi a conta de escorregar até atrás da pedra e o tarugo atirando pelo homem passou próximo



Depois fiz isso com uma outra rocha que vi mais distante, mas ai o tal homem gigante já não estava mais naquela quina atirando tarugos. Então fui embora.





DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO


IRMÃOS

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