Estava em um lugar que parecia aquelas Tabernas da época de Jesus Cristo. Esta Taberna ficava no subsolo. Embora não tivesse janelas, o lugar era bem claro e eu não sabia de onde vinha a luz. Esta Taberna era quadrada e suas laterias tinha uma rampa de uns cinquenta centímetros de largura que ia do piso da Taberna até o seu topo, que ficava a uns dez metros do piso.
Eu conversava com uma pessoa enquanto via outras sentadas em uma mesa que estava no meio desta Taberna. A pessoa que conversava comigo disse que tinha trinta e nove irmãos. Eu fiquei impressionado com a quantidade de irmãos e disse a esta pessoa que em nossa casa a gente era dezoito irmãos. Nisto vi uma mulher obesa se sentar a mesa e ao lado dela um homem.
Disse para a pessoa que estava comigo que já tinha visto aquela mulher em outra local. Ele disse que ela era uma das trinta e oito irmãs dele. Sai dali e fui até onde a Paula estava sentada, no início daquela rampa que elevava até o topo da Taberna, juntamente com outra mulher. Então disse para a Paula que não estava entendendo muito bem o parentesco que a gente tinha com aquelas pessoas ali.
Disse que estava achando que aquelas trinta e nove pessoas eram nosso irmãos também. A Paula e a outra mulher riram muito da confusão que eu estava fazendo. Nisto uma criança de bicicleta infantil começou a subir aquela rampa dizendo que ia saltar lá de cima para um poço de água que tinha bem próximo onde a Paula estava sentada.
Eu disse que ele não devia fazer isso porque não tinha como saber se era seguro. A criança voltou e eu dei a ela nove reais e cinquenta centavos em pratinhas, por ela ter desistido de pular com a bicicleta.
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CORTEZ - A MÁQUINA
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