Estava em uma empresa para fazer uma amostragem da qualidade do ar. Esta empresa ficava na cidade de Cláudio nas Minas Gerais. Estava no telhado do galpão desta empresa, junto a chaminé, fazendo uma vistoria visual da fumaça que saía desta chaminé.
Nisto vi que havia um desvio desta chaminé que conduzia a maior parte da fumaça para outro local, antes mesmo que ela saísse na chaminé que tinha no galpão onde eu estava. Então vi que esta fumaça ia por um tubo até o muro que cercava aquela empresa. Bem no canto deste muro, fazendo parecer que a fumaça que saía ali nada tinha a ver com a chaminé.
Nisto chegou ali o fiscal de meio ambiente para verificar o que estava acontecendo. Tive que descer do telhado e ir para o lado de fora da empresa, bem como todos que estavam ali, inclusive o dono da empresa. Este fiscal foi ver o que estava acontecendo.
O dono da empresa disse que tinha um lavador de gases na chaminé do galpão e que o resíduo desta lavação dos gases era que saía ali. O fiscal começou a rir muito, dizendo que saía mais fumaça ali que na própria chaminé. O proprietário da empresa dizia que não, que a fumaça estava sendo lavada.
Nisto começou a sair muita fumaça naquele tubo. Foi tanta fumaça que tampou o sol e a rua ficou meio escura. O fiscal então perguntou como o proprietário explicaria aquilo. Mas ele nada disse. O fiscal continuava rindo muito.
Decidi ir embora, porque tinha certeza que não ia dar em nada aquela fiscalização
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FAMÍLIA CORTEZ
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