segunda-feira, 11 de novembro de 2019

DESCENDO A LADEIRA DE CARRO





Estava dentro de um carro, no banco de trás, com a Paula. O volante deste carro era do lado direito, como nos carros ingleses. Quem dirigia este carro era o Geraldo. 

Só que o Geraldo estava em pé no banco do motorista e virando para a mim, que estava no banco de trás no rumo do motorista, que neste carro ficava do lado direito. O Geraldo passava fita isolante no volante deste carro, que ficava no encosto do banco do motorista. Passava esta fita isolante para prender o volante que estava se soltando.

Só que o carro estava em movimento e muito rápido. Ele descia a Rua Sergipe rapidamente. Eu dizia para o Geraldo olhar pra frente e dirigir o carro que estava indo a deriva pela Rua Sergipe. O Geraldo dizia que já tinha descido a Rua Sergipe várias vezes assim e nunca aconteceu nada, porque a Rua Sergipe era preferencial e ele não precisava parar nos cruzamentos. 



Eu sabia que tinha rotatória nos cruzamentos, assim ele não tinha preferencia em todos eles. Eu ficava tentando encontrar o pedal do freio, colocando o pé por baixo do banco do motorista, e assim frear o carro, mas não conseguia alcançar. Nisto o carro passou rapidamente pela Rua Mato Grosso e depois pela Rua Bahia. Não vinha nenhum carro nestas duas ruas.



O carro descia a rua como se estivesse na banguela. Quando ele foi atravessar a Rua Rio Grande do Sul, vinha um carro por ela e por pouco eles não bateram um no outro. Eu falava para o Geraldo olhar para frente, mas ele dizia que estava tudo bem, já tinha dirigido assim muitas vezes. Nisto o carro passou pela Avenida Sete de Setembro e fui indo em direção a Avenida Vinte e Hum de Abril.



Nisto vi que o carro começou a ir para a direita, pois até então ele estava indo em linha reta. Tinha um fusca estacionado ali junto ao passeio, mais ou menos no meio do quarteirão. Este fusca estava suspenso por pedaços de madeira, sem os pneus. Parecendo que colocaram ele sobre estas madeiras, para que fosse retirados os pneus para serem trocados.



O carro em que a gente estava, passou raspando nestas madeiras onde o fusca estava apoiado, derrubando-o no chão. O fusca caiu e nosso carro continuou indo para a direita e bateu na traseira de um carro que estava parado ali junto ao passeio. Nosso carro bateu, empurrando este carro que saiu pela rua em direção a Avenida Vinte e Hum de Abril. Nosso carro parou no lugar deste que ele bateu, e ficou como se estivessem estacionado ele ali corretamente.



O carro que ele bateu e saiu descendo a Rua Sergipe, ao cruzar com a Avenida Vinte e Hum de Abril, bateu em outro carro que vinha por ela. Eu e a Paula descemos do carro e fomos em Direção a Avenida Vinte e Hum de Abril, do lado oposto onde os carros estavam batidos. Nisto o Ricardo, que carregava uma sacola do ABC, ia um pouco a nossa frente. O Ricardo era o dono do carro que o Geraldo dirigia e eu e a Paula estava dentro.



Perguntei a Paula se a gente ia até onde os carros tinham batido para falar que a gente era o culpado, mas ela disse que o Ricardo que tinha de ir, porque a gente era só carona. Quando chegamos na esquina da Rua Sergipe com Avenida Vinte e Hum de Abril, vimos os carros batidos ali e decidimos voltar pela rua Sergipe. A Paula então disse que o Ricardo deveria voltar também e não falar que o carro que provocou o acidente era dele.


Mas o Ricardo foi em direção aos carros batidos. Então imaginei que ele iria dizer que era o responsável e pagaria pelo conserto dos carros. Eu e a Paula fomos indo embora subindo a Rua Sergipe





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FAMÍLIA CORTEZ

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