O RELÓGIO CÓDIGO 31

Estava vindo com o Cândido por uma rua. Quando fomos atravessar um cruzamento, o Cândido ficou esperando, porque vinha um carro, mas eu não vi e fui atravessando. O carro freou, mas a frente chegou a bater na minha cintura. Não senti nada na hora e falei para o Cândido que tinha sido só um susto. Fomos embora para casa da minha mãe.

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Chegando na casa da mamãe, comecei a andar mancando e sentindo dor na região da cintura. A Paula me perguntou porque eu estava mancado. Então lembrei que o carro tinha batido em mim. Levantei a camisa para olhar onde estava doendo e vi um pequeno machucado e bem vermelho em volta. Continuei mancando e conversando com a Paula. Então ela me disse que a Palmirinha tinha cinco relógios com o código 31 para vender e que eram os cinco que existiam.

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Então eu disse que precisava de um e que queria comprar, mas a Paula disse que o papai era quem tinha que comprar e dar de presente para nós. Nisto o papai passou por nós sem falar nada. A Paula ficou dizendo que ele que tinha que comprar pois a gente só podia ganhar de presente, mas ele não queria comprar os relógios. Eu fiquei insistindo que iria tentar comprar um daqueles relógios com o código 31, mas a Paula dizia que só o papai podia comprar.