terça-feira, 28 de janeiro de 2020

EM VELOCIDADE MÁXIMA





Era noite. Estava ao lado do muro que divide a casa onde eu estava com a do vizinho. Estava bem escuro. 


Eu tinha que subir no muro e achava que subir no muro era a parte mais difícil do que eu fazia. Ao subir no muro, sai correndo velozmente pelos muros que dividem as casas, cortando galhos das árvores que tinha plantadas nos quintais. Como se estivesse fazendo uma poda de árvore. Fiz isso muito velozmente e cortei os galhos de todas as árvores do quarteirão que estavam nos quintais das casas.


Quando estava voltando para onde eu estava, fui tão rápido que pude ver eu ainda indo. Cheguei onde eu subi no muro e só alguns instantes depois eu cheguei novamente. Pude ver eu chegando em mim mesmo. Saí desta casa e fui correndo para a esquina que ficava logo do lado. Ali uma árvore inteira estava sendo arrancada. Não via por quem, mas vi a árvore como se estivesse flutuando próxima ao chão. Só tinha tronco e galhos, não tinha folhas. 


Fiquei pensando porque tinham arrancado a árvore toda, se era só para tirar os galhos. Nisto sai correndo velozmente pelo passeio daquela rua. Ia a uma velocidade incrível. Não via meus pés, pois parecia que eu flutuava sobre o passeio em alta velocidade. Nisto vi algumas pessoas, parecendo serem estudantes, vindo pelo passeio. Eu desviava deles sem esforço algum. Nisto uma mulher me chamou e perguntou algo. 
Não entendi direito o que ela disse e diminui a velocidade, mas já estava distante dela. Só a olhei e ela estava olhando pra mim. Mas segui correndo velozmente em direção ao que seria a Universidade onde aquelas pessoas estudavam. Entrei na Universidade velozmente e não esbarrava em nenhum aluno e não batia em nada, como se meu corpo já soubesse o que fazer para não bater em nada.


Dentro da Universidade, parei e pensei que eu tinha que chegar ali rapidamente e tinha conseguido.


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