sábado, 26 de junho de 2010

A NOITE NA FUNDIÇÃO


Estava num local que seria uma siderurgia ou fundição. Era noite e estava bem escuro. Eu corria por um trecho cercado de pedras e restos de fundição, que saia do pátio de onde eu estava e ia até num local alto, onde abaixo ficavam uns 5 fornos de fundição. Só que estes fornos, eram betoneiras, destas de fazer massa de concreto para pedreiro. Estava muito escuro, mas eu via os homens trabalhando nestas betoneiras, depois eles jogavam todo o ferro derretido no chão e viravam as betoneiras em cima do ferro derretido. Eu sempre ia muito rapidamente por este trecho, pois ia ali escondido do chefe e sempre ia lá correndo, eu e outros funcionários, para buscar um pedaço de chapa com a qual a gente escrevia no chão. 


Fui três vezes lá. Na quarta fui mais devagar, pensando que se quisessem me mandar embora, eu não importaria. Arrumava outro emprego. Eu não iria mais fazer tudo aquilo correndo. Fui andando e sai daquele pátio e comecei a correr. Ia o mais rápido que podia, mas minhas pernas davam passos muito curtos. Havia uma grande poça d’água e fui correndo dentro dela. Comecei a ouvir o barulho de alguém correndo na poça d’água também. Só que este alguém vinha muito mais rápido que eu. Então chegando numa esquina, resolvi parar. A tal pessoa passou muito rapidamente. Fiquei pensando porque eu não conseguia correr tão rápido quanto ele.


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