quinta-feira, 24 de junho de 2010

FUGINDO PELA RUA DE LABIRINTO


Estava no anel rodoviário, no início da Rua Goiás. Só que a Rua Goiás nâo era exatamente uma rua. Era como um labirinto em toda sua extensão. Era toda feita de cômodos. Uns grandes, outros pequenos. Mas a porta de passagem de um cômodo para outro, era sempre no mesmo sentido. Eu estava na entrada desta rua, com 10 mil reais. Coloquei o dinheiro na carteira, e resolvi ir pela rua lateral da Goiás, porque seria mais fácil para mim. Nisto vi que alguém me olhava e também resolveu ir pela rua lateral, que seria a Rua Pernambuco. Imaginei que poderia ser alguém tentando me assaltar, então resolvi voltar e ir pela Rua Goiás mesmo. 

Quando entrei no primeiro cômodo já havia algumas pessoas ali. Perguntei por que ninguém seguia adiante. Eles disseram que a primeira porta estava trancada e não tinham como ir pela Rua Goiás. Tomei distância e bati o pé na porta, que rompeu a tranca e abriu. Então todos nós seguimos adiante. Fui correndo, e as pessoas que estavam ali, foram correndo também. Eu ia batendo o pé nas portas de cada cômodo, abrindo a mesma. Vi que aquelas pessoas que foram atrás de mim na rua lateral, estavam vindo pela Rua Goiás também. Estava meio escuro e a todo instante, eu verificava se minha carteira estava no bolso. Nisto cheguei a um cômodo onde havia uma tela separando um corredor e do outro lado deste corredor, havia uma mata onde algumas pessoas cuidavam de uma plantação. 


Estas pessoas eram orientais. No corredor havia uma mulher bem gorda, lavando roupa, com três crianças ao lado dela. Pedi permissão para passar pelo corredor, que deveria ser a casa dela. Ela permitiu. Depois pedi aqueles orientais, se podia passar por ali. Eles permitiram também. Entrei naquela mata e um dos orientais disse que era só eu seguir as caveiras, que iria chegar onde eu queria. Havia uma trilha de caveira enterrada no chão, deixado de fora apenas o que seria os olhos e nariz destas caveiras. Fui correndo por aquela trilha feita de caveiras até que cheguei a um portão de garagem. Nisto vi que uma das pessoas que vinham pela Rua Goiás comigo, estava parada ali. 


Perguntei por que ela não saia. Ele disse que alguém estava o seguindo e ele queria despistar aquela pessoa. Disse a ele era para sair logo, e correndo, porque assim ninguém pegava a gente. Abri o portão e sai correndo. Este portão saía na Rua Ceará, próximo a Avenida Vinte e Hum de Abril. Disse aquela pessoa que a gente estava pertinho do ABC da vinte e hum, portando, perto de casa. Fiquei pensando que aquela pessoa poderia ser uma das que queria meu dinheiro. Fiquei imaginando como ele teria chegado ao portão primeiro que eu. Então fiquei com a mão no bolso, segurando a carteira, como medo dele querer pegar. 


Ao virar na Avenida Vinte e Hum de Abril vi um carro de policia, com as luzes piscando. Fiquei tranqüilo, porque assim não corria risco mais. Quando fui chegando perto do carro, vi que o policial, que era um Sul Coreano, estava afastado do mesmo, uns 4 metros. Ele estava abraçando e beijando uma mulher, que usava um vestido longo, cor de rosa. Perto do carro, olhando para dentro dele, havia umas 4 pessoas. Fiquei imaginando, que havia algo errado. Porque alguém ficaria olhando um carro, se o policial estava afastado dele. Imaginei que seriam as pessoas que queria meu dinheiro. 


Fui para o outro lado da rua e sai correndo em direção ao ABC. Como eu morava a um quarteirão do ABC, fiquei tranqüilo e fui caminhando para casa, sendo que ninguém me seguia mais. Chegando na minha casa, coloquei a mão no bolso para pegara carteira, e ela não estava mais ali. Não conseguia entender como e quem poderia tela pegado, visto que até chegar no carro do policial, ela estava comigo.

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