domingo, 20 de maio de 2012

CAINDO DO PAREDÃO


Estava num local que seria a fazenda onde já tinha morado. Estava com o Cândido, o Geraldo e outra pessoa que não sei quem era. Esta fazenda ficava as margens do lago de furnas. A gente estava andando calmamente e conversando, quando fui até a beirada de um grande paredão, que deveria ter uns dez metros de altura. Lá em baixo estava a água do Lago de Furnas. Ao lado deste paredão, havia uma rampa feita de cimento, para se chegar lá em baixo. Eu sentei neste paredão, coloquei os pés para baixo e falei para o Cândido e o Geraldo, que a Iara gostava de sentar ali e ficar batendo os pés na água. Mas a água tinha descido tanto e estava lá no fundo agora. 


Quando fui levantar para sair dali, meu corpo desequilibrou e fiz de cair lá em baixo. Fiquei segurando com as pontas dos dedos, mas não conseguia voltar, pois meu corpo já estava mais pra frente. Então gritei para o Cândido e o Geraldo me ajudarem. Eles, que tinham continuado a caminhar, estavam um pouco distante. Eles voltaram correndo. O Geraldo chegou primeiro e desceu aquela rampa indo lá em baixo. Perguntei a ele o que estava fazendo. Como ele iria me ajudar estando lá em baixo. No que ele respondeu: 


__Vou empurrar seus pés. 

__Vai empurrar meus pés como? Você está a dez metros mais baixo que eu. 

__Ha, eu pensei que dava. 

Nisto o Cândido chegou e me puxou pela gola da camisa e disse: 

__Vocês dois parecem doidos.

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