quarta-feira, 20 de março de 2013

O GRANDE SEGREDO

















Na Rua Minas Gerais, desde a esquina com a Avenida Primeiro de junho até a esquina da Avenida Antônio Olímpio de Morais, havia alguns bancos de praça, em cima do passeio e encostados na parede, com uma distância de um do outro de mais ou menos cinco metros. No segundo banco da esquina da Avenida Primeiro de Junho, estávamos sentados eu e o Cândido. Ao contrário do que eh realmente, a mão da direção era no sentido centro anel rodoviário. 

Bem rente ao passeio, próximo onde eu e o Cândido estávamos, havia uns quatro carrinhos, tipo aqueles para carregar malas em aeroporto, interligados por uma haste de ferro e todos os quatro com pessoas dentro, sem nenhuma mala. Dirigindo o carrinho, estava o Zé Maria. O Zé Maria queria dar ré neste carrinho, para desencostá-lo da beirada do passeio e levar o mesmo em direção à Avenida Antônio Olímpio. Mas para fazer a manobra, ele voltava o carrinho até a esquina da Rua Minas Gerais com a Avenida Primeiro de Junho. 

Mas quando ia fazer isto, ele voltava porque um carro virava ali, subindo a Rua Minas gerais. A mão da direção da Avenida Primeiro de Junho também estava oposta ao que eh realmente. Depois de tentar quatro vezes e todas as vezes vir um carro, O Zé Maria acelerou o carrinho e foi rente ao passeio mesmo, subindo a Rua Minas Gerais. Mas os carrinhos foram se desalinhando e o primeiro carrinho bateu no edifício que tem na esquina da Avenida Antônio Olímpio com a Rua Minas Gerais. Ao fazer isto, o prédio pegou fogo. 



Eu e o Cândido ficamos olhando o prédio pegar fogo e comentamos a -doidera- que o Zé Maria tinha feito. Nisto um homem, que estava num dos andares mais alto daquele prédio, devido ao fogo, pulou lá de cima e bateu no asfalto de -chapa- e de bruços. Nem se mexeu. Eu e o Cândido levantamos e fomos indo embora pela Avenida Primeiro de Junho. No meio do quarteirão mais ou menos, encontramos com a Nathália que me pediu dez reais. 



Disse que não tinha. Ela então pediu emprestado ao Cândido. Então perguntei a ela se já tinha pago os outros dez reais que ela tinha pedido a ele anteriormente. Ela disse que não. O Cândido ficou rindo e emprestou a ela os dez reais. Ela foi embora, O Cândido então disse para mim que o segredo era a pedra noventa. Disse que para se ganhar qualquer coisa o segredo seria a pedra noventa. 
Perguntei como eh esta história de pedra noventa. Mas ele só dizia que o segredo era a pedra noventa.




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