domingo, 21 de julho de 2019

A FUGA





Estava na casa da minha mãe no Bairro Esplanada. Estava de pé na porta da sala e no sofá havia três pessoas sentadas. A mais próxima de mim era um homem. Eu disse para esta pessoa que eu iria embora naquele instante antes que ele viessem me pegar. O tal homem disse que eu não podia ir, pois ele estava só aguardando a ordem do juiz para me levar até ele. Mas eu disse que ia fugir dali.
Sai da casa da minha mãe e fui correndo em direção ao centro da cidade. Mas eu não conseguia correr muito, pois eu dava passos levantando muito a perna e assim os passos era muito curtos. Quando sai correndo em direção ao centro, os três filhos da Dona Quinha saíram e foram cercando a rua para eu não passar. Como a rua da casa da minha mãe eh muito larga, um ficou de um lado, outro no meio em cima do canteiro e o outro do outro lado.
Eles também corriam dando passos como eu dava e assim não conseguiam correr como eu não conseguia. Vendo que eles estava tentando me pegar, imaginei que aquele homem que estava na casa da minha mãe já tinha passado a informação para eles não deixarem eu sair do bairro. Vendo que eu não ia conseguir passar por eles, dei meia volta e fui no sentido contrário ao centro, em direção a Rua dos Ferroviários. Continuei tentando correr, mas só conseguia ir lento devido levantar o pé o máximo que eu conseguia para dar os passos.
Virei na Rua dos Ferroviários e depois entrei na Rua Engenheiro Benjamim de Oliveira, que eh paralela a rua da casa da minha mãe, e fui no sentido ao centro por ela. Quando fui passando pela travessa que liga a casa da minha mãe à rua que eu estava, olhei para ver se os três filhos da Dona quinha estavam ali me esperando passar. Eles não estavam. Então continuei por esta rua até a outra travessa que tem em frente ao Senai e também liga esta rua à rua da casa da minha mãe.

Chegando na rua da minha mãe, não vi ninguém tentando me cercar ali e então fui para o centro da cidade, imaginando que eles estivessem pensando que eu tinha ido para o fundo do bairro, uma vez que o Bairro Esplanada só tem esta saída, que eh para o centro e pela rua da casa da minha mãe, já que o bairro eh ilhado pelo Rio Itapecerica. 
Atravessei as linhas do trem e fui correndo, lentamente, pelas ruas do centro sem olhar para trás.


Viagens, turismo e aventuras


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