sábado, 4 de outubro de 2008

O CHEQUE


Estava num salão onde estava sendo preparado para uma festa. Eu estava ao lado de uma mesa grande, onde uma mulher estava arrumando os doces na mesa. Eu tinha que pagar a esta mulher 45 reais. Eu abri minha carteira e só tinha uma nota de cem reais. Eu fui até o Cândido que estava sentado num sofá, e pedi a ele para trocar para mim. Ele me deu uma folha de cheque. Eu coloquei no bolso da minha camisa, fui até um quarto e me deitei. Quando estava quase dormindo levantei assustado porque não tinha pagado a tal mulher. 


Quando sai do quarto, eu tropecei e o cheque caiu de minha mão. Caído no chão, fui tentar pegá-lo, mas passou alguém e sem perceber chutou o cheque. Ele foi para no monte de lixo. Uma mulher passou e quase chutou ele novamente. Eu pensei que se ele se misturasse ao lixo, eu não o acharia mais. Mas consegui pegá-lo. Voltei ate aquela mesa, fui preencher o cheque. O Cândido ficou ao meu lado. No lugar onde eu deveria colocar o valor numérico do cheque, coloquei a letra “Q”. Eu comecei a escrever o extenso no lugar do valor. Eu despistei, porque o Cândido estava olhando, como se fosse a caneta que não estivesse escrevendo direito. 


Sai dali e fui para a Rua Rio Grande do Sul, onde moro, até que cheguei na porta da Casa do fazendeiro. Havia ali uma moto de quatro rodas, Eu lembrei que já tinha visto aquela moto andando de ré pela rua. Nisto o motoqueiro subiu nela e saiu em disparada, de ré, rente ao canteiro central da Rua Goiás. (Na verdade, a Rua Goiás tem canteiro central só mais acima) Ele ia muito rente e de repente a roda pegou no canteiro central e a moto capotou indo parar do outro lado. As pessoas que estavam na porta da Casa do Fazendeiro, só ficaram olhando, e nada fizeram. Eu também só fiquei olhando. 


Nisto uma pessoa disse que ele tinha capotado em frente ao carro de polícia que estava parado ali. Eu olhei e vi o carro da polícia. Mas os policiais não saíram do carro e eu não vi o motoqueiro se levantando também. Fui para uma outra rua, que seria a rua da casa da minha mãe, mas estava um pouco diferente. Havia algumas mulheres que estavam forrando a rua com os tais “santinhos” de propagando política. Elas já tinham coberto quase toda a rua, Eu andava por cima destes panfletos, quando senti que um bicho andava em meu rosto. Limpei o rosto e ele voltou a andar novamente. Tirei os óculos de sol que eu usava, para limpar melhor o rosto. Nisto a claridade não me deixava abrir os olhos.



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