Estava vindo de bicicleta por uma rodovia. Carregava alguém no quadro. Não fazia muito esforço para subir os morros e a bicicleta ia a uma velocidade até alta. Quando cheguei ao topo de um morro e fui começar a descer, vi que havia algumas pessoas trabalhando na rodovia. Dois homens correram para sair da minha frente, mas acabei acertando a perna de um destes homens. Ambos pularam no meio do mato que tinha na beira da rodovia. Então pedalei mais forte e fui muito mais rápido ainda, julgando que o tal homem que eu tinha acertado com a bicicleta estaria vindo correndo atrás de mim para me pegar.
Fui pedalando por esta rodovia até que do alto de um morro vi um rio que passava do lado da rodovia, só que bem abaixo desta. Embora a estrada continuasse, havia outra estrada de chão, que descia em direção ao rio e saia do outro lado deste rio. Pelas marcas da estrada, ela era usada de ambos os lados. Então virei à bicicleta e desci por esta estrada de terra. Quando fui para entrar com a bicicleta no rio, ela saiu na estrada do outro lado, como se ali tivesse um portal que saia do outro lado. Assim não precisaria de ponte. Continuei pedalando e só aí eu olhei para trás para ver o tal homem que me seguia. Foi então que percebi que não havia ninguém correndo atrás de mim.
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