quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A MOTO-AVIÃO





Estava dentro de um apartamento que não tinha paredes, mas somente as colunas do edifício. Havia uma cadeira em um canto deste apartamento e do lado oposto havia uma mesa. Eu estava sentado nesta cadeira e por entre as colunas podia ver a mesa, não muito claramente.




Junto a esta mesa dois homens conversavam e depois começaram a falar com um terceiro que chegou.
Logo que me viram sentado na cadeira do outro lado foram até mim e perguntaram se eu tinha visto alguma coisa que eles tinham feito. Disse que não, porque na posição que eu estava não dava pra ver nada. Perguntaram se eu tinha ouvido o que eles disseram. 

Disse que também não tinha ouvido nada. Um destes homens disse para o outro: Viu! Eu disse que ele não viu nada!
Saíram dali e eu fiquei pesando: Eu tinha visto tudo, mas estava com medo de dizer que tinha visto.
Depois que eles saíram eu sai também. Peguei na frente deste prédio um carrinho deste que entregadores de refrigerantes usam para entregar nos bares. Tinha em cima deste carrinho uma moto-avião que eu tinha feito. Ela era pequena e era como se fosse uma moto com asas. Havia duas asas e no que seria o chassi da moto que tinha o formato de uma bala. Era como se fosse uma bala com duas asas atrás.



Fui levando este carrinho com a moto-avião até uma esquina da rua onde estava o Israel. Eu ia vender esta moto-avião apara ele. Chegando lá, ele quis testar esta moto-avião. Então nós dois subimos nesta moto-avião, como se sobe em uma moto mesmo, porém, esta moto-avião não tinha rodas porque não precisava. O Israel ligou a moto-avião e saiu pela rua que era bem íngreme.

Subiu esta rua em alta velocidade e quando chegou no topo, ela descia tão íngreme quanto subia. O Israel disse que ficaria com a moto e eu então peguei o carrinho de entregador de refrigerante e voltei para o apartamento onde eu estava.
Ao entrar no apartamento lembrei que tinha deixado o carrinho lá em baixo e fui buscar. Eu morava no quinto andar e não tinha elevador, então eu tinha que descer dez vão de escadas que tinha aquele prédio. Quando desci o segundo vão tive a sensação que alguma coisa tinha mudado como se eu tivesse mudado de prédio.



Continuei a descer e já no terceiro vão cheguei na garagem do prédio e só descendo três vão de escadas. A garagem era toda cimentada, não tinha nenhuma coluna e tinha uns vinte metros por dez metros.
Ali estava o Arizinho, O José Alique e outras duas pessoas que não reconheci. O Sr. Ary vinha vindo do outro lado desta garagem conversando com alguém. Perguntei ao Arizinho o que estava acontecendo.



Ele disse que o Israel tinha ido entregar a Moto-avião para a pessoa que ele tinha vendido. Eu disse que tinha acabado de vender pra ele, mas o Arizinho disse que ele não tinha gostado da moto-avião. Eu disse que ele não podia ter vendido ela. Mas o Arizinho disse que era do Israel e ele fazia o que quisesse com ela.
Aquele prédio onde eu estava era do Sr. Ary e naquela garagem só era colocado carro dele ou dos filhos dele. Eu disse para o Arizinho que queria só o carrinho de entregar refrigerante e iria embora. Peguei o carrinho e fui indo embora. Passei pelo Sr. Ary que conversava muito com uma pessoa ao seu lado. Fui embora para o meu apartamento.




DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO




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