quinta-feira, 14 de março de 2019

A EMPILHADEIRA





Estava em uma siderurgia para fazer um serviço na chaminé do alto forno. A abertura feita na chaminé, onde eu faria o serviço, ficava bem próximo a boca da chaminé que deveria ter uns vinte metros de altura. O problema era que o acesso à chaminé era só até a sua metade mais ou menos, que era onde estava o teto da segunda plataforma. Precisaria de um guindaste com cesto para me levar até a altura do furo.




Nisto alguém que estava no piso da siderurgia, na base da chaminé, pegou uma empilhadeira com uma grade em sua lanças e estendeu esta lança que veio até a altura do segundo piso. Assim que ele fez isso, apareceu a Nathalia com outra empilhadeira. Ela queria subir com a empilhadeira em cima desta grade que estava na empilhadeira de baixo. Assim ela me elevaria até a furação da chaminé onde eu deveria fazer a amostragem da qualidade do ar lançado na atmosfera. 
Eu disse que não iria arriscar subir naquela empilhadeira, porque a empilhadeira de baixo poderia não suportar o peso e eu cairia lá de cima. A Nathalia ficava dizendo que não tinha problemas porque já tinham feito isso outras vezes. Eu decidi que não iria me arriscar tanto e disse que iria embora. Alguém que estava do meu lado, que acredito ser o gerente da siderurgia, disse que então estava tudo bem, eles chamaria outra pessoa para fazer o serviço. Fui embora.





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