Estava anoitecendo. Estava em uma praça que ficava em uma esquina. Havia várias pessoas nesta praça fazendo orações. Estas pessoas estavam de mãos posta e olhando para o chão. Estava ali bem na esquina com a Iara ao meu lado. O carro do Bartô estava estacionando ali na esquina. O Chiquinho estava um pouco a frente de mim.
Nisto chegou uma mulher perto do Chiquinho e ofereceu a ele um vestido longo e cheio de pedras brilhantes, dizendo ser o vestido usado pela Santa Catarina e que valia muito dinheiro, mas ela estava oferecendo a ele gratuitamente. O Chiquinho pegou o vestido. Nisto a Iara me perguntou poque o Chiquinho estava com um vestido cheio de pedras brilhantes. Contei para ela o ocorrido. Depois virei para o Chiquinho e brinquei com ele, dizendo ele gostava de vestido e que podia usar aquele sem vergonha. Ri muito quando falei isso.
O Chiquinho então disse que aceitou o vestido para dar ao Bartô, para que ele presenteasse sua esposa. Eu indaguei o Chiquinho porque iria dar o vestido de graça para o Bartô se a mulher disse que era de uma Santa e valia muito. O Chiquinho disse que a tal mulher deu a ele de graça e então não tinha motivo para ele cobrar pelo vestido. E foi entregar o vestido para o Bartô que estava próximo a seu carro.
O Chiquinho então ofereceu o vestido para o Bartô a troco de um pão de sal. O Bartô pegou o vestido, colocou em cima do capô de seu carro e ficou falando para algumas pessoas que estavam ali perto dele que aquele era o vestido usado pela Santa Catarina e que ele iria presentear sua esposa com ele.
Sai dali e fui até uma loja que tinha ao lado desta praça. Esta loja tinha as portas da frente bem largas e alta. deveria ter uns cinco metros de altura. Nos fundos desta loja havia um corredor estreito. O Fernando estava ali e nós ficamos olhando esta loja, para saber se ela serviria para a Rita.
As donas da loja estavam ali e alguns clientes. Eu estava na entrada deste corredor quando uma senhora chegou e falou que eu estava plantando na frente da entrada para o apartamento dela. Sai da frente para que ela passasse por aquele estreito corredor. Indaguei com o Fernando que apartamento seria esse que a tal senhora queria ir.
O Fernando então me disse que tinha um edifício que ficava atrás daquela loja e a entrada para ele ficava dentro desta loja, por aquele estreito corredor. Fui até a rua para ver se tinha algum edifício atrás daquela loja. A loja era muito alta, mas deu para ver o edifício que ficava atrás dela. Então eu disse para o Fernando que a loja só serviria para a Rita se tivesse apartamento para alugar naquele edifício, porque a Rita tinha que morar perto do serviço. E eu não tinha visto nenhuma placa de aluga-se em nenhuma janela do edifício.
Nisto uma mulher veio cantando algo que eu não entendia, segurando as mãos de um homem pelos ombros dela. Ela e este homem subiram uma pequena escada e ficaram ali fazendo orações. O Fernando me perguntou o porque daquilo. Disse a ele que aquela mulher era de outra religião. Ela ia até a praça onde as pessoas que eram católicas estava rezando, pegava uma destas pessoas pelas mãos e levava para a religião dela.
Qualquer pessoa que ela pegasse pelas mãos sempre a seguia para este lugar e fazer aquelas orações onde eu não entendia o que diziam. Depois disse ao Fernando que a gente tinha que procurar outra loja para a Rita, porque aquela não estava para alugar e já tinha proprietário. Fomos embora dali
CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM
CORTEZ
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