Era noite, mas estava bem iluminado. Estava descendo a Rua Rio de Janeiro com mais três pessoas, já aproximando da Avenida Antônio Olímpio de Morais.
Passamos em frente a uma casa de grade e da janela desta casa, minha mãe me chamou e pediu que eu chamasse o filho dela que estava jogando bola. Continuei andando e logo que atravessei a Rua Antônio Olímpio, vi que o quarteirão a minha esquerda tinha apenas casas, exceto por um único prédio alto que deveria ter uns quinze andares.
No alto deste prédio, no terraço que era coberto, tinha uma grande em toda volta dele e estava bastante iluminado. Lá em cima havia várias pessoas jogando bola. Eu ouvia a gritaria deles. Nisto a bola veio para junto desta grande e atrás dela vieram três pessoas. Uma destas pessoas era o Fernando. Ao vê-lo ei gritei bem alto: Tonhão! Depois gritei novamente: Tonhão! O Fernando olhou e eu disse que a mãe dele estava chamando. Ele acenou dizendo ok e continuou jogando bola.
Eu segui em frente com aquelas pessoas pois a gente estava procurando algo para comprar. Paramos em uma espécie de feira ao ar livre e ficamos olhando alguma coisa ali.
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