segunda-feira, 26 de abril de 2021

COMPRANDO CELULAR A NOITE



Era noite. Estava indo pela Avenida Primeiro de Junho, vendo se tinha alguma loja aberta para comprar um celular, pois o meu tinha acabado de quebrar. Estava escuro e a luz só as dos postes da Cemig. Não encontrava loja aberta. Resolvi andar mais um pouco na avenida em direção a Catedral. Vi uma loja aberta e o atendente lá dentro estava usando o celular. Não tinha ninguém na loja. Sai procurando se havia outra, pois aquela era muito careira. Nisto vi algumas pessoas do outro lado da rua, todas na porta de uma loja grande e ali estava mais iluminado que os outros locais da rua. Duas destas pessoas ali estavam cortando com uma sera elétrica a porta daquela loja. 


Fiquei olhando quando veio em minha direção dois homens a cavalo. Então eu ajoelhei no chão e sai andando de gatinho de volta em direçãoa  loja que eu tinha visto aberta. No passeio onde eu começei a andar de gatinho, tinha tapumes de construção, deixando pouco espaço para o pedestre. Quando o primeiro homem  a cavalo passou por mim, eu fiquei de cabeça baixa e pedindo desculpas dizendo que não sabia que eles queria passar ali no passeio. Este primeiro homem a cavalo, desceu do passeio e passou por mim. O segundo homem a cavalo passou pelo passeio quase que com o cavalo me pisteando e voltaram para o outro lado da rua. Nada disseram.


Quando me aproximei da loja, entrei e perguntei ao antendente se ele tinha um celular não muito caro para me vender, pois o meu tinha quebrado. Ele então me trouxe um celular que parecia um salto de sapato feminino conhecido como Luiz XV. Nunca tinha visto um celular tão grande e tão grosso. Então perguntei se não tinha outro mais novo, podia ser como o que eu tinha que era um Motorola. Não lembrava se era MotoG 2 ou 3. O antendente então me trouxe um celular azul, pequeno e em três partes. Eu teria que colocar a bateria, que era igual a bateria usada em controle de portão eletrônico, parecendo uma moeda de dez centavos antiga, aquela de cor prata.


Essas duas baterias eu que deveria colocar no celular. Uma destas bateria estava faltando um pedaço, mas eu sabia que neste caso ela ficava com menos carga devido ao pedaço que faltava, mas não deixava de funcionar. Tinha uma peça de ferro e estava até velha, que eu deveria usar para prender as baterias. Tinha a forma de um triângulo. Eu tentava e não conseguia prender as baterias. Nisto fui até o atendente e perguntei se não tinha outro melhor. Ele então disse que celular barato como eu queria, só aquele. Comprei o celular e fui indo embora tentar colocar as baterias.

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