quinta-feira, 31 de julho de 2008

O COGUMELO










Estava no centro da cidade, numa destas vilas de casa que tem por aqui. Esta vila tinha uma ruazinha muito estreita, que mal cabia um carro. Eu estava dirigindo um fusca branco. Meus pés mal conseguiam alcançar o acelerador e eu tinha que me abaixar no banco para acelerar. Nisto o fusca saiu andando. Esta ruazinha virada em “L” para a esquerda. Eu quase não consegui fazer a curva. Depois tentei frear, mas pisei foi no acelerador e o fusca saiu em disparada. Eu fechei os olhos para não o ver bater. Fiquei encostado no muro do jardim da casa da minha mãe. 


Na minha frente tinha um pouco de terra na forma de um monte. Vários insetos pequenos subiam e desciam este morro de terra. Tinha de todo tipo. Nisto vi ao meu lado um cogumelo amarelo. Ele tinha uns 10 centímetros de altura e a forma de um homem com os braços abertos. (Tipo um boneco de posto) Eu então arranquei o que seria a cabeça deste cogumelo, que tinha o tamanho de uma bola de ping-pong. Quando fui comer fiquei meio com nojo e atirei-a por uma festa do muro. Ela caiu no passeio. 


Nisto eu então arranquei o restante dele, que tinha uma raiz muito comprida. Eu o joguei ali perto e suas raízes caíram neste monte de terra. Nisto os insetos e as formigas começaram a comer aquelas raízes. Então as raízes começaram a se mexerem, (tipo um inseto quando é atacado por formigas). Eu fiquei imaginando se aquele cogumelo era planta ou bicho, porque nunca tinha ouvido falar que planta sentisse dor e se mexesse quando fosse atacada. Depois fiquei pensando porque eu tinha arrancado ele. Deveria te-lo deixado ali.

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