Estava indo por uma rua com o Fernando. Nisto veio um homem de moto, andando bem devagar. Ele estava comemorando a vitória do Cruzeiro. Ele parou perto de nós e começou a comemorar. Este homem tinha tatuagens por toda parte. No rosto, nos braços e na perna. Eu perguntei ao Fernando se ele não iria comemorar a vitória do cruzeiro. O Fernando disse que não ia pagar mico nenhum. Fui para dentro do quintal de uma casa, que seria a nossa. Nos tijolos que cercava os canteiros dali, estavam pintados de três cores, que seria a cores do time do São Paulo. Estavam ali o Paulinho e o Vitinho. Eu passei e comecei a rir, perguntando qual era o bobão que torcia para o São Paulo. O Paulinho disse que era ele e que o São Paulo era o melhor time do mundo.
Eu continuei a rindo e sai por um portão de garagem. Logo em frente desta casa tinha uma praça. Nisto, quando eu atravessava a rua em direção a praça, ouvi o Paulinho dizendo que era para eu deixar de ser bobo e me jogou água, lá de dentro da casa, com uma mangueira de jardim. Eu corri, mas ele continuava me acertando. Eu então fiquei pensando como que do outro lado do muro, ele sabia exatamente onde eu estava.
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