Era madrugada. Descia a Rua Minas Gerais com pressa. Não via ninguém na rua. Quando me aproximei da Av. primeiro de Junho, vi três homens conversando no meio da rua. Nisto vieram um casal, carregando um saco branco cheio de alguma coisa. Eles pareciam mendigos. Os três homens se afastaram um pouco, quando estes mendigos passavam. Então decidi esperar eles passarem também, para depois atravessar a Av. primeiro de junho. Depois que eles passaram, entrei na av. primeiro de junho, e os três homens vieram em minha direção. Sai em direção a Caixa Federal, andando bem no meio da rua. Um destes homens veio e me deu um tapão na cabeça.
Voltei em direção a Rua Minas Gerais. Quando cheguei bem no cruzamento dela com a av. primeiro de junho, comecei a zuar os três homens, que ficaram em frente à caixa federal. Dizia que eles nunca me acertariam novamente. Eles caminharam na minha direção, perguntando se eu era forte o suficiente para brigar com os três. Eu disse que não, eles não me pegariam, porque eu corria muito. Eles correram na minha direção. Sai correndo Rua Minas Gerais Acima. Meu passo era tão grande, que dei cinco passos e já estava na Rua Antonio Olímpio de Morais. E continuei correndo até chegar à Rua Rio grande do Sul. Fui até o edifício onde moro e fui para meu apartamento.
Dentro do meu apartamento comecei ouvir vozes que vinha lá de fora, da Rua Rio grande do Sul. Cheguei até a janela do quarto, vi que o edredom estava com uma ponta amarrada na janela e o restante fora dela. Sendo que a janela estava fechada. Olhei e vi vários edredons nas janelas dos apartamentos de baixo. Começou a ventar forte lá fora. Os edredons começaram a se abrirem como se fosse uns guardas chuva gigantes. Ficou tudo colorido, porque cada edredom era de uma cor diferente. O vento soprava forte. O edredom forçava a janela do quarto onde eu estava. Fiquei pensando que o vento não seria forte o suficiente para arrancar a janela. O edredom rasgaria antes disto.
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