domingo, 10 de novembro de 2013

A PARREIRA E OS INSETOS GIGANTES






Estava em um local que parecia o terreno dos fundos de uma empresa abandonada. Eu teria que ir até a parte de trás desta empresa para fazer um serviço. Havia uma criança naquele local que estava comigo. Coloquei sobre meus ombros uma armação de ferro parecida com aquelas armações usadas para colocar vaso de plantas, geralmente as Samambaias. Esta armação era pequena e deveria ter uns cinquenta centímetros de altura. 

Coloquei em cima desta armação, no local que geralmente vai o vaso de planta, aquela criança que estava comigo. Fui para a parte de trás daquele terreno. Para se chegar a ele, havia uma escada que deveria ter uns dez degraus, esta escada era do tipo "marinheiro" porém, deveria ter uns dois metros de largura, que era a mesma largura da parede onde ela estava afixada. 

Fui descendo com dificuldades para não deixar aquela criança cair. Consegui descer e logo ali em baixo tinha um caminho limpo, que contornava o que seria uma antiga parreira de uvas ou de chuchu. No mais, tinha matos que estavam baixos. A armação desta parreira, que era de madeira, estava praticamente à mostra, exceto por alguns cipós que haviam se fixado nela. 


Passando neste caminho, perto desta parreira, vi vindo dois insetos que deveriam ter uns dez centímetros de comprimento. Eram praticamente do tamanho de minha mão. Eles andava rapidamente e o da frente tinha o corpo mais baixo, tinha o corpo de cor alaranjado e o ferrão, parecido com os de besouros, era de cor vermelha. Atrás deste vinha outro de mesmo tamanho, porém seu corpo tinha uma corcova. 
Ficava parecendo uma meia lua. Ele era de cor cinza. Eles vinha na minha direção até chegar ao final da madeira daquela parreira. Continuei dando a volta naquela parreira e ao contorná-la vi aqueles dois insetos copulando. O de corcova era o macho. Assim que copularam a fêmea saiu voando e carregando pelas pernas, um ovo que acabara de botar. O ovo era do tamanho de um ovo de beija flor. 

Ela voou em minha direção. Bate a mão neste inseto e ele caiu no chão, mas saiu voando em minha direção novamente. Percebi que ele queria colocar o ovo em algum machucado meu para a larvar poder nascer e crescer ali. Sai correndo com a criança sendo carregada em minha cabeça, subi aquelas escadas e sai dali. Não vi mais o tal inseto.



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