domingo, 10 de novembro de 2013

O CELULAR NAVIO






Estava em um local encostado no carro da empresa que eu trabalhava. Estava em minhas mãos um celular que tinha o formato de um navio. 

Este celular tinha uns vinte centímetros de comprimento. Os números para se discar neste celular navio ficavam na popa e na proa. Eu queria fazer uma ligação e teria que digitar vinte e hum números. Devido o navio celular ter todas as características do navio, como haste, leme, velas e outras coisas, era difícil encontrar os números que eu precisava discar. 

Eu tinha que discar dez números da popa e onze da proa. Os números eram os mesmos de cada lado do navio, mas para se fazer uma ligação, deveria ser sempre assim, os primeiros números seria discados na popa e os números restantes na proa. Este celular navio era parecido com os navios, cuja a popa e proa eram iguais. Fui discando os números, que já estava ali desenhados no celular navio. Era só apertar o dedo sobre o número.
Com dificuldade de ficar procurando os números, que estavam espalhados de um lado e do outro do celular navio, fui discando os mesmo. Depois de discar os dez números de um lado, passei a discar do outro lado. Porém, me distrai com alguém que passava perto de mim e fiquei na dúvida de qual lado eu já tinha discado, pois não sabia diferenciar a popa da proa. Desisti de ligar daquele celular navio e o entreguei a uma pessoa que estava próxima de um galpão ali perto, dizendo a ela que o celular navio não iria dar certo. 

Voltei para o carro da empresa que estava comigo. O carro estava parado em um estreito caminho dentro desta empresa. Nisto vi vindo uma caminhonete em minha direção. Então entrei no carro e sai de marcha a ré, para permitir a caminhonete passar. Fui dirigindo até que cheguei próximo a uma escadaria na qual pude me afastar um pouco daquela estrada e a caminhonete pudesse passar sem problemas. A caminhonete veio vindo e parou perto desta escada também. 

Nisto desceu o Chiquinho Chico. Passou por mim dizendo que tinha pego uma carona nesta caminhonete para não ter que vir a pé. Falei com ele sobre a dificuldade de se entrar de carro naquela empresa e ele superou tudo só para não ter que entrar a pé na empresa. Ele respondeu que era isto mesmo. Voltei dirigindo o carro e entrei com ele em um galpão para deixá-lo ali. 

Quando entrei no galpão, o Israel veio até mim e disse que podia deixar o carro ali que ele mesmo guardaria. Pois ele iria precisar do carro antes que eu fosse pegá-lo novamente. Deixei o carro ali e fui embora.



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